Arnaldo Cardoso de Pinho (Moldes, Arouca, Área Metropolitana do Porto, 22 de junho de 1942) é um professor universitário, filósofo, teólogo e homem de cultura. Antigo Diretor e Membro do Centro de Estudos do Pensamento Português da Universidade Católica Portuguesa - Porto.
Foi ordenado padre a 1 de agosto de 1965, sendo atualmente Cónego e Presidente do Cabido da Sé da Diocese do Porto e Membro do Conselho Presbiteral.
Arnaldo de Pinho nasceu no lugar de Fundo de Vila, em Moldes, Arouca em 1942. Frequentou entre 1971 e 1976 a Universidade de Ciências Humanas de Estrasburgo, onde estudou Teologia e Filosofia, assim como História e Cultura Francesa, vindo a doutorar-se em Ciências Religiosas. Doutorou-se ainda em Salamanca no ano de 1987, na Universidade Pontifícia.
É professor catedrático jubilado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, tendo também sido diretor da Faculdade de Teologia (Porto). É mais um arouquense muito ligado à cidade do Porto e às suas instituições universitárias e de cultura.
Tem inúmeros artigos publicados, sobretudo na revista Communio, Humanistica e Teologia, Diálogo Ecumenico (Salamanca), Nova Renascença. Tem colaborado em vários Congressos e Colóquios em Portugal e no Estrangeiro.
Entre as suas obras, destacam-se, em colaboração: Pasion de Verdad, Newman cien años después (Salamanca, 1992) e Le monde politique a changé. Quelle culture pour quelle Europe (Saarbrucken, 1990).
Como obra própria, destaca-se: Desmitologização ou Interpretação, O que é a Teologia, Uma Cristologia para a identidade cristã na Modernidade; O Pensamento cristológico de D. António Ferreira Gomes; D. António Ferreira Gomes, Antologia do seu Pensamento (três volumes), seleção e notas, introdução ao II Vol.; Fé/Cultura, dois volumes (1987/92); Cultura da Modernidade e Nova Evangelização (Porto, 1991); Comentário à Exortação Apostólica "Christifiteles Laici", 3.ª ed. 1991. Leonardo Coimbra, Filosofia e Teologia, novembro de 1998. Biografia de D. António Ferreira Gomes, intitulada Crónica de um amor à verdade.(...)