Grátis
Sobre o livro
Fialho de Almeida ordenou a destruição, à data da morte, de todos os seus escritos que não estivessem prontos para publicação. Contudo, Xavier Vieira, seu grande amigo e testamenteiro, manteve os 14 cadernos manuscritos em que o Escritor registara, a par e passo, as suas impressões de uma das três viagens que fez à Galiza, registando-os ainda em suporte dactilografado. Tal facto permitiu que esses documentos fossem trabalhados e editados na Galiza (Laiovento, 1996), com introdução e notas de Lourdes Carita, o que fez todo o sentido, pois a sua temática incide sobre essa terra e gentes.
Através desta Obra se podem conhecer muitos e diversos aspectos das zonas que Fialho percorreu, como se o acompanhássemos, e por outro lado se compreende como este homem, nascido na planície imensa, áspera e seca do Alentejo, aprecia a beleza amena, refrescante e ridente da Galiza, num amor que se sobrepõe a defeitos e mazelas que reconhece.