Bíblia - Volume II
de Frederico Lourenço
Grátis
Sobre o livro
E mostrou-me um rio de água viva, brilhante como cristal, fluindo do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da rua e do rio, de um lado e de outro, estava uma árvore de vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto consoante cada mês; e as folhas da árvore servem para cura das nações. APOCALIPSE 22:1-2. Com Atos dos Apóstolos, Epístolas e Apocalipse fica concluída a publicação do Novo Testamento - trata-se do segundo de uma série de seis volumes que disponibiliza, pela primeira vez em língua portuguesa, a tradução integral da Bíblia Grega. Seguir-se-ão os quatro volumes que reúnem os textos do Antigo Testamento.
Os textos cristãos mais antigos que chegaram até nós são as cartas de Paulo (anteriores, até, aos próprios Evangelhos), que nos dão um retrato inigualável do cristianismo nascente. Dotadas de uma escrita fulgurante, levantam ainda hoje questões tão essenciais quanto incómodas, para cujo equacionamento nos podemos socorrer de outros textos, também contidos no presente volume, que lhes são complementares: as restantes epístolas do cânone do Novo Testamento, o livro de Apocalipse e os Atos dos Apóstolos, livro cuja relação com a epistolografia de Paulo continua a desafiar os estudiosos. A nova religião - que haveria de conquistar o mundo greco-romano e marcar profundamente a história universal - começa aqui a sua história documental. Para a compreendermos nos seus primórdios, urge regressar às fontes, aqui apresentadas numa nova tradução dos originais gregos.
Comentários
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BIBLIA em galego, no dialeto português.
Segundo o conceituado historiador Alexandre Herculano em 1874, disse: "A Galiza deu-nos população e língua, e, o português não é senão o dialeto galego civilizado e aperfeiçoado” Diante desta declaração, entre outras (D. Dinis, Humberto Eco ... ) e, no âmbito deste relançamento histórico, da Bíblia em “português”, sugiro que se levante esta questão, ocultada desde 1214 (data do Testamento de D. Afonso II, em “português”) sobre a verdadeira língua de Portugal e nos restantes países da autoproclamada - língua "portuguesa". Já agora, um pouquinho de história Real e cientificamente comprovada: D. Dinis, sexto rei de Portugal, em 1296, por decreto, instituí o português na Chancelaria Real, na redação das leis, nos notários e na poesia, eliminando a palavra Galego, por razões socioculturais e geopolíticas. - Adotou uma língua própria para o reino, tal como o seu avô, espanhol, D. Afonso X, fizera com o castelhano a partir de 1252, também eliminando a palavra Galego, pelas mesmas razões, geopolíticas (embora, ambos continuassem a utilizar o Galego em suas poesias) Portanto, como reza a história e diante dos fatos - A dita língua "portuguesa" foi criada por Decreto, e o Galego foi sumariamente banido, ocultado e torturado durante 8 séculos, para já não falar há mais de dois mil anos, quando se mesclou com o Latim, dando origem ao Galego-latinizado, falado e escrito, hoje, nos seus dialetos luso-afro-brasileiro. Estou à disposição para maiores detalhes sobre este Tema e que é motivo de uma Palestra da Fundação Geolíngua, a quem tiver interesse em História, a sério. Geolingua no wordpress - https://geolingua.wordpress.com/
Já com o prémio “Pessoa” atribuído em 2016, Frederico Lourenço dedica agora a sua atenção à tradução e estudo dos Atos dos Apóstolos, suas Epístolas e ao Apocalipse. O conhecimento e a qualidade deste autor, de novo nos confronta com uma escrita simples para uma compreensão de textos fundamentais do Novo Testamento.