As que não Morrem
Dor, vulnerabilidade, mortalidade, medicina, arte, sonhos, tempo, informação, exaustão, cancro e cuidados
de Anne Boyer
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Sobre o livro
Aos 41 anos, a aclamada poeta americana Anne Boyer foi diagnosticada com um agressivo tipo de cancro da mama. Para uma mãe solteira, com rendimentos modestos, a tragédia da doença foi também o despertar para uma nova perspectiva sobre mortalidade, dor e políticas de saúde marcadas por interesses económicos e desigualdades de género. Ao mesmo tempo que partilha, sem meias palavras, o seu confronto com a doença e oferece o seu testemunho de sobrevivência, a autora faz neste livro a denúncia de um mundo de fetichistas, vloggers e indústria do cancro, de manipulações empresariais, de activistas pró-dor, de pegadas ecológicas da quimioterapia, de crueldades do capitalismo, de exploração pelas farmacêuticas e de hipocrisias da «cultura do laço cor-de-rosa».
Sally Rooney, escritora
«É tanto uma memória como um manifesto anticapitalista, como uma incisiva crítica cultural, como vingança. Antecipa uma nova era nas políticas do cancro da mama, menos focada em maratonas patrocinadas por grandes marcas e mais próxima do activismo radical e aguerrido anti-SIDA dos anos 80. Este livro é um alerta sobre o preço a pagar por um sistema que põe o lucro acima do valor da vida.»
Sascha Cohen, escritora e historiadora