António Nobre
1867-1900 fotobiografia
de Mário Cláudio
Grátis
Sobre o livro
A fotobiografia que faltava, de um dos maiores poetas portugueses, cujo contributo para a renovação da linguagem poética em Portugal ainda hoje se faz sentir. António Nobre. "O poeta nato, o lua, o santo, a cobra". A sua curta vida (n. 1867; m. 1900, com apenas 32 anos, de tuberculose) não impediu a criação de uma das obras mais criativas e pungentes da nossa literatura. O seu livro de poemas "Só", um retrato do país em fins do séc. XIX, em especial do Norte ( Douro e Minho), feito com grande ironia, está entre os maiores da nossa literatura.
Mário Cláudio, um antigo apaixonado da obra de Nobre, que tem estudado ao longo dos anos, que publicou a correspondência inédita e prefaciou a edição de algumas das obras do autor de "Despedidas", e escreveu ele mesmo uma peça sobre Nobre intitulada "Noites de Anto", construiu esta fotobiografia apoiando-se em poemas e cartas do próprio Nobre e algumas citações da magnífica biografia de Guilherme de Castilho, que "servem" uma imensa iconografia, que vai dos vários retratos do poeta, da sua família, dos seus amigos, a fotos da época (algumas actuais) dos locais onde viveu e por onde passou (desde a infância em Leça da Palmeira, o Porto, Coimbra, Paris, onde publicaria a 1ª edição do "Só" e travaria amizade com "celebridades e celebróides", entre as quais se encontram os escritores Émile Zola, Alexandre Dumas, Verlaine e Mallarmé, ou a actriz Sarah Bernhardt, a América, a Suíça, a Madeira), reproduções de manuscritos e primeiras edições dos seus livros, desenhos, etc..