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Sobre o livro
Textos inspiradores e de sabedoria para aprender a lidar com o cancro.
Este livro não é sobre como ultrapassar desafios ou sobreviver a doenças. Não é um método, nem é um guia. É a história de uma sobrevivente de cancro, e de como tem conseguido lidar com os desafios que a vida lhe tem dado.
Há a vida antes do cancro. Há a sobrevivência durante o cancro. E há a existência depois do cancro. Como continuamos a viver depois de termos sobrevivido? Como continuamos as rotinas depois de termos tido a morte colada a nós, a seguir cada movimento que fazíamos?
O cancro dá-nos uma nova perspetiva sobre a vida, com novas opiniões e novas emoções. O passado torna-se num lugar distante e olhar o futuro é como olhar para um abismo. Temos uma sede insaciável de viver, de aproveitar cada minuto do dia. Como se vive depois de termos passado tanto tempo a não morrer?
Amar a vida como ela é tornou-se um livro indispensável para doentes oncológicos, seus familiares e amigos. Está repleto de histórias e de pensamentos de quem viveu por dentro a doença, soube encará-la e seguir em frente. É uma obra inspiradora, cheia de experiências, pensamentos, ideias e conselhos práticos para quem precisa de encontrar palavras sábias, lúcidas e inspiradoras a respeito de como lidar com o cancro.
Alguns conselhos aos familiares e amigos
(Existem mais no interior do livro)
- Ser familiar ou amigo de um doente oncológico é estar numa posição muito delicada. Tem de se encontrar o equilíbrio entre dar apoio, estar presente e não fazer a pessoa sentir-se um fardo.
- Não a sufocar com mensagens diárias. Essas mensagens, com toda a boa intenção de mostrar cuidado e preocupação, lembram a pessoa diariamente que está de facto doente.
- Desdramatizar a doença sem a desvalorizar. Um «Isso vai passar!» não é adequado, nem faz sentido. Contudo, falar excessivamente sobre a doença e o processo provoca um sentimento de impotência.
- Se a pessoa estiver com ar doente, é preferível não comentar. Os comentários do género «Hoje estás com um ar cansadito…» não trazem nada de positivo.
- Se a pessoa estiver bonita, sem ar de cansaço, essa será a altura para a elogiar. Elogios sinceros e adequados dão energia à alma.
- É importante o doente oncológico sentir controlo sobre a sua vida e as suas opções. Não devemos criticar nem duvidar das suas escolhas. Qualquer pessoa pode ter cancro. Sentirmos que os outros nos olham de lado torna o processo mais árduo.
João de Bragança, Presidente da Acreditar