A Última Estação
de Jay Parini
Sobre o livro
Em 1910, a seguir à publicação de Anna Karenina e Guerra e Paz, Lev Tolstói é um dos autores mais famosos do mundo. Mas a fama tem um preço. Desesperado por encontrar paz no fim da vida, Tolstói fugiu de casa, abandonou a família, a sua mulher e os treze filhos, acabando por morrer sozinho numa cama numa pequena estação de comboios russa. Passado no tumultuoso último ano de vida do escritor, esta obra centra-se na luta pela alma de Tolstói. Baseado nos diários do escritor e dos que lhe eram próximos, incluindo a esposa, a filha e o médico, Jay Parini criou um romance histórico que, contado a diferentes vozes, combina factos e ficção. O leitor ficará a conhecer a relação tempestuosa do conde com a mulher, bem como a angústia mental do homem que professou as virtudes da pobreza e da castidade enquanto vivia uma vida de grandes privilégios. A tragédia de Tolstói é a de alguém cujo percurso foi marcado por contradições, podendo-se facilmente perceber por que motivo, nos últimos dias, ele se sentiu compelido a fugir para sempre da casa que conheceu desde a infância. Um retrato envolvente que certamente inspirará outras investigações às fontes originais, que permitiram a elaboração deste livro, revelando-se um trabalho incontornável para todos os que procurem saber mais sobre o mestre da literatura russa.
New York Times
«Uma daquelas raras obras de ficção que conseguem aliar uma pesquisa histórica meticulosa a uma excepcional originalidade…»
New York Times Book Review
«A Última Estação é uma obra-prima inesperadamente subtil e bem conseguida…com capacidade para cativar e comover o leitor…»
Times Literary Supplement
«Parini capta de forma magistral a natureza paradoxal de um génio cujo corpo e mente pareciam estar em guerra constante…»
Washington Post
»Numa obra que se torna mais absorvente à medida que a lemos, Parini dá um contributo valioso para a nossa percepção de Tosltói.»
LA Times
«Altamente recomendado.»
Library Journal
«Jay Parini tem o mérito de conseguir dar nova vida à saga de Tosltói, dar-lhe uma forma e uma relevância que nos poderia parecer impossível».
New York Newsday