A Máquina Pára e Outros Contos
de E. M. Forster; Tradução: Miguel Martins
Sobre o livro
Estes dez contos publicados entre 1904 e 1920 revelam o fundo abismo que separa, por um lado, existências regidas por falsas convenções e pelo dito progresso civilizacional e, por outro, vidas em paz com a terra e a natureza.
O que sucede se nos desviarmos do caminho árido que sempre seguimos obedientemente (O Outro Lado da Sebe)?
Ou se trocarmos a erudição dos livros pela concretização da sabedoria que eles encerram (A Diligência Celestial e Outro Reino)?
A par de fábulas e fantasias que bebem na mitologia clássica e no simbolismo, em cenários pitorescos como a Itália e a Grécia, destaca-se A Máquina Pára, um visionário conto distópico, que, em 1909, soube prever a subjugação do homem à tecnologia e a degradação das relações humanas numa sociedade dominada pela máquina.