Maria Teresa Maia Gonzalez nasceu em Coimbra, em 1958. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Franceses e Ingleses – pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Foi professora de Português, Inglês e Francês, no ensino particular e público, entre 1982 e 1997, em Alverca do Ribatejo, Manique e Lisboa.
Muito cedo sentiu despertar o gosto pelas histórias ouvidas e lidas em família. Com cerca de 9 anos de idade começou a sentir o gosto pela escrita, escrevendo poemas e histórias com regularidade. Iniciou a sua carreira na escrita em 1989, quando ainda era professora.
Da sua obra constam sobretudo romances juvenis, sendo também da sua autoria histórias infantis, fábulas, poesia, contos, crónicas, ficção para adultos e uma coleção juvenil de peças de teatro.
São temáticas recorrentes nos seus livros os direitos das crianças e dos adolescentes, a espiritualidade e os problemas da adolescência, nomeadamente, a solidão, as perdas, a depressão, os conflitos familiares, as dependências químicas, a violência em meio escolar, a violência doméstica, a sexualidade e a afetividade. Vê o livro destinado aos mais novos como veículo promotor dos valores humanos, sobretudo o respeito pelo indivíduo e pela Natureza, a paz, a saúde, a harmoniosa convivência entre gerações e culturas diversas, e a espiritualidade.
De 2014 a 2016 foi colaboradora mensal da Rádio Renascença, com crónicas sobre literatura e espiritualidade, no Programa «Princípio e Fim».
Muitos excertos dos livros da autora constam de manuais escolares para os vários níveis de ensino, sobretudo dos 2º e 3º Ciclos.
Desde 1990 até à presente data, visita regularmente bibliotecas, bem como escolas públicas e privadas, onde as suas obras são usadas com objetivos pedagógicos, nos vários níveis de ensino. Estes encontros têm-se revelado muito frutuosos, sobretudo no que se refere à promoção da leitura e constituem grande fonte de inspiração para a autora.
Foi a autora portuguesa nomeada para o PRÉMIO ALMA 2016, 2017, 2018 e 2019 (estas duas últimas nomeações foram feitas pelo próprio Júri Internacional do Prémio Alma).
Foi a autora portuguesa nomeada para o Prémio Ibero-Americano de Literatura Infantojuvenil, em 2017.
Várias dezenas de títulos desta autora constam do PLANO NACIONAL DE LEITURA.(...)
É um drama incisivo sobre a toxicodependência e sobretudo um excelente alerta para os jovens, aconselhados a lê-lo. Remete-nos para a necessidade de tomarmos conta de nós próprios e dos outros, assim como para os perigos das más influências na adolescência. Tocou-me profundamente. Gostei muito!
Uma das características dos novos tempos é a falta de tempo para acompanhar os que amamos. Uma família desatenta pode empurrar um jovem para um futuro sem retorno. O livro " A Lua de Joana" relembra-nos que o tempo não volta para trás mesmo que o arrependimento seja grande. Esta obra deveria ser de leitura obrigatória para todos os pais.
Uma historia sobre o consumo de droga, a perda e as relações complicadas com um progenitor, tudo passado através da discrição de uma adolescente. Intenso do inicio ao fim é também um dos livros mais sinceros e bonitos que tenho memória. Uma importante lição sobre o amor.
Todos deveriam passar pelo prazer de o ler. A Joana, impossibilitada de falar com a sua melhor amiga, escreve-lhe cartas, que nunca lhe chegarão. Escreve sobre o seu dia-a-dia, sendo que acompanhamos o desenvolvimento da sua vida, escreve também sobre as saudades que tem da sua melhor amiga e como, talvez, nunca a conseguirá perdoar. Desde o inicio sabemos que a melhor amiga de Joana morreu, muito nova, demasiado nova. Ao longo do livro são abordadas várias questões relacionadas com a droga, pois foi assim que ela morreu. Não é apenas o mundo da droga que é abordado no livro, vários problemas que estão presentes no dia-a-dia dos jovens tais como a solidão e o amor não correspondido são também abordados. É uma leitura importante e especial. Li o livro quando estava a entrar na adolescência e continuo a relê-lo de vez em quando com o mesmo entusiasmo da primeira vez!
Uma leitura arrebatadora, ainda que, por vezes, cruel, sobre a trágica realidade de jovens toxicodependentes. Esta fascinante obra afigura-se acessível e atual, sendo, muito provavelmente, um dos melhores livros desta autora.
Um livro juvenil sobre a importância da vida e uma obra para se reler. Aborda os gostos, as preocupações, as amizades e as vivências dos jovens.