Sobre o livro
Marx, num texto muito citado, diz que o direito "não tem história". A partir daqui, muitos marxistas têm reduzido a história do direito à história das estruturas socioeconómicas. Esta colectânea de ensaios persegue uma pista inversa. Partindo de uma perspectiva marxista, o autor tenta fixar aquilo que faz do direito uma região historiográfica autónoma; mas, ao mesmo tempo, procura identificar os limites desta autonomia, limites que, segundo os seus pontos de vista, se relacionam sobretudo, com as condições institucionais em que decorre o trabalho de criação social do direito.