A Casa de Papel
de Carlos María Domínguez
Sobre o livro
Os livros mudam o destino das pessoas: Hemingway incutiu em muitos o seu famoso espírito aventureiro; os intrépidos mosqueteiros de Dumas abalaram as vidas emocionais de um sem-número de leitores; Demian, de Hermann Hesse, apresentou o hinduísmo a milhares de jovens; muitos outros foram arrancados às malhas do suicídio por um vulgar livro de cozinha. Bluma Lennon foi uma das vítimas da Literatura.
Na Primavera de 1998, Bluma, uma lindíssima professora de Cambridge, acaba de comprar um livro de poemas de Emily Dickinson quando é atropelada. Após a sua morte, um colega e ex-amante recebe um exemplar de A Linha da Sombra, de Joseph Conrad, em que Bluma escrevera uma misteriosa dedicatória. Intrigado, parte numa busca que o leva a Buenos Aires com o objectivo de procurar pistas sobre a identidade e o destino de um obscuro mas dedicado bibliófilo e a sua intrigante ligação com Bluma.
A Casa de Papel é um romance excepcional sobre o amor desmesurado pelas bibliotecas e pela literatura. Uma envolvente intriga policial e metafísica que envolve o leitor numa viagem de descoberta e deslumbramento perante os estranhos vínculos entre a realidade e a ficção.
Público
“Este curto e intenso relato tem tudo para ser um livro de culto. A história tem aquele perfume irresistível que emana das grandes obras.”
Expresso
“Para ler de um só fôlego.”
Correio da Manhã
Um daqueles pequenos livros que são um tratado e uma ode à literatura... um daqueles casos em que não consigo perceber como pode permanecer esgotado há já tantos anos... Um livro que se entranha em nós, que nos inquieta e nos faz sonhar! Que não queremos que acabe apesar de o devorarmos até à última página, cheios de uma avidez cega. Que desfolhamos e descobrimos como se apenas pelo toque suave se alcançasse o mais intenso dos prazeres... Com mistério e uma história impecavelmente narrada, mas acima de tudo, de um amor aos livros e á literatura difíceis de esquecer.