O Periférico
de William Gibson
Sobre o livro
Flynne e o seu irmão Burton vivem numa América onde os empregos que não estão relacionados com o negócio da droga são raros. Burton sobrevive com os apoios concedidos aos veteranos devido a danos neurológicos que sofreu quando fazia parte de uma equipa de elite do exército.
Mas o dinheiro é sempre curto e por isso Burton faz alguns biscates a testar jogos de computador. Certo dia, Flynne aceita substituir o irmão no teste de um novo e misterioso jogo. E a sua vida nunca mais será a mesma. Não só o ambiente do jogo parece mais realista do que qualquer outro que já experimentara, como Flynne pensa ter presenciado um homicídio.
E se é apenas um jogo… porque é que agora a sua vida corre risco? Algumas décadas depois, Wilf Netherton vive numa sociedade onde os periféricos, avatares a que os utilizadores se podem ligar, são comuns. Eles permitem viagens no tempo e no espaço, e é através de um deles que Flynne chega ao futuro em busca de respostas. Quem era a vítima? Quem era o assassino? E, mais importante, porque é ela agora um alvo a abater?
Uma maravilhosa viagem ao futuro onde a realidade virtual se sobrepõe à vida real. Um thriller de ficção científica que nos deixa agarrados logo desde a primeira página e que fica connosco muito depois de o termos acabado de ler.
Este foi um livro que me surpreendeu positivamente. Tem um conceito bastante original e, apesar de termos de travar uma ligeira batalha para entrarmos na história, somos totalmente recompensados, pois, de súbito, somos abraçados e puxados para dentro da narrativa, para depois sermos trancados numa dimensão situada algures entre dois mundos paralelos e empurrados para uma aventura de suster a respiração. Recomendo!, bem como o seu livro de culto, 'Neuromante'.