Sobre o livro
Joana nasceu condenada aos infortúnios da vida. A vila pobre, o pai ausente, a mãe entregue ao álcool, o irmão deficiente. Apesar de ter sido agraciada com inteligência e beleza, as qualidades da rapariga parecem não ser suficientes para que ela reme contra a corrente.
Numa terra de ninguém, Joana luta para ser gente: resiliente como uma flor que teima em brotar entre as pedras da calçada.
O romance de estreia de Pedro Rodrigues é sobre a dureza da vida e a importância de se manter viva a esperança por uma primavera que acaba sempre por chegar, mesmo depois do mais rigoroso inverno.
“Deve Ser Primavera Algures” é uma belíssima porém dura história que mostra ao leitor que a Primavera pode tardar mas acaba sempre, sempre por chegar. Através de uma escrita muito bonita e cuidada, Pedro Rodrigues consegue prender o leitor desde o primeiro parágrafo.
Deve Ser Primavera Algures é um livro comovente, perturbador e apaixonante. Um livro que recomendo!
Um óptimo romance de estreia! Para além da escrita ser bonita e poética, este livro tem personagens bastante fortes e capítulos curtos que dão vontade de ler sempre mais para saber o que vai acontecer a seguir.
Não tendo o autor uma escrita extraordinária, ainda assim é um bom livro, uma boa história. De leitura fácil, mas com uma carga muito pesada, personagens fortes e cheias de dinâmica. Custou-me ler algumas passagens, coloquei-me muitas vezes no lugar de Joana e Maria e tentei imaginar o sofrimento e como eu mesma tentaria escapar às suas vidas, como agiria eu no lugar delas. A capa engana, não demonstra o sofrimento com o qual nos vamos deparar de capítulo em capítulo. E por falar em capítulos ... foi aquilo de que mais gostei, capítulos curtos, nada cansativos, e que ficavam sempre em aberto, deixando o leitor com vontade de saber mais e mais.
O primeiro romance de Pedro Rodrigues, tem uma escrita bastante cuidada e que nos dá a conhecer a história de Maria, Joana e Manuel, e que se desenrola numa aldeia onde estes moram há vários anos.
Com uma escrita acessível, límpida e poética, este livro de Pedro Rodrigues, um conterrâneo meu, deixou-me agradavelmente surpreendida. Comecei a leitura sem qualquer expectativa e acabei por gostar imenso. Uma história surpreendente, com capítulos curtos que se devora. Recomendo!