Sobre o livro
Um antigo seminarista, agora quase sexagenário, adquiriu na Feira da Ladra de Lisboa, e em meio de um estranho circunstancialismo, uma máquina do tempo, velha e aparentemente obsoleta. Céptico quanto à possibilidade do seu funcionamento, tinha a intenção de usá-la como mero adorno no escritório. Mas, não resistindo à curiosidade, acabou por ligá-la à electricidade. Surpreso e empolgado, viu-se então transportado a uma série de episódios e vicissitudes do seu tempo de adolescência e juventude…
Escritas ao jeito de testemunhos autobiográficos e numa abordagem desinibida e frontal, surpreende- se o leitor com pitorescas descrições da vida no interior dos seminários nos meados do século XX, traçadas com frequentes laivos de humor, por vezes com um travo de amargura.