Zuzana Ruzickova
Biografia
Zuzana Ruzickova nascida em 1927, foi uma conceituada cravista checa, que sobreviveu a três campos de trabalho escravo nazis. Gravou mais de cem discos e as suas atuações foram aclamadas por todo o mundo. Esteve casada com o compositor Viktor Kalabis durante mais de 50 anos, até à morte dele, em 2006.
Uma das mais reconhecidas artistas do século XX, foi a primeira cravista a gravar a totalidade da obra de Bach para teclas. Zuzana faleceu em Praga, em 2017, aos 90 anos. Duas fundações, uma em Praga e outra em Washington, D. C., dão continuidade à promoção do trabalho de Zuzana e Viktor.
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Uma Centena de Milagres
Zuzana Ružicková era uma jovem judia atormentada por vários problemas de saúde, que sonhava com Johann Sebastian Bach e com o seu piano. Os pais eram respeitados na comunidade e a família era dona de uma loja de brinquedos. Mas, em 1939, tudo mudou quando os nazis invadiram a Checoslováquia.
Despojados da loja e da casa, a família foi enviada para o gueto de Terezín, onde o pai de Zuzana viria a morrer. Transportadas entre vários campos, incluindo Auschwitz e Bergen-Belsen, Zuzana e a mãe sobreviveram. E foi sempre a música que a salvou, ao longo de todas as provações.
A música era o seu segredo, que tocava em silêncio na sua cabeça. Mas poderia algum dia fazer dela uma carreira depois de as suas mãos ficarem tão gravemente lesionadas durante o trabalho escravo? Zuzana persistiu e, contra todas as adversidades, criou uma carreira notável, vivida sob a tirania do regime comunista.
A sua história, contada nas suas palavras, é um testemunho profundo e poderoso dos horrores do Holocausto.
Mas é também uma celebração da arte e do espírito que definiram a vida da primeira-dama do cravo — uma mulher que renasceu várias vezes através da música e que nunca perdeu a alegria de viver.
Despojados da loja e da casa, a família foi enviada para o gueto de Terezín, onde o pai de Zuzana viria a morrer. Transportadas entre vários campos, incluindo Auschwitz e Bergen-Belsen, Zuzana e a mãe sobreviveram. E foi sempre a música que a salvou, ao longo de todas as provações.
A música era o seu segredo, que tocava em silêncio na sua cabeça. Mas poderia algum dia fazer dela uma carreira depois de as suas mãos ficarem tão gravemente lesionadas durante o trabalho escravo? Zuzana persistiu e, contra todas as adversidades, criou uma carreira notável, vivida sob a tirania do regime comunista.
A sua história, contada nas suas palavras, é um testemunho profundo e poderoso dos horrores do Holocausto.
Mas é também uma celebração da arte e do espírito que definiram a vida da primeira-dama do cravo — uma mulher que renasceu várias vezes através da música e que nunca perdeu a alegria de viver.