Witold Pilecki
Biografia
Witold Pilecki, oficial de cavalaria do
Exército polaco e veterano da guerra
Polaco-Soviética de 1919–1921, passou
à clandestinidade após a invasão nazi
da Polónia.
Pilecki é o único homem conhecido que se deixou prender para ser enviado como prisioneiro para Auschwitz, com a missão de enviar informação sobre o campo de concentração alemão, e criar uma organização de resistência entre os prisioneiros.
Após a sua evasão de Auschwitz, em abril de 1943, participou na Revolta de Varsóvia. Capturado pelo regime, foi torturado e levado a tribunal. Em 1948, aos 47 anos, foi executado, acusado de traição e de ser um «espião ocidental». O seu nome esteve apagado da história da Polónia até à queda do comunismo, em 1989.
Foi completamente ilibado a título póstumo, na década de 1990. Hoje é aclamado como um dos mais corajosos e fiéis heróis da Polónia.
Pilecki é o único homem conhecido que se deixou prender para ser enviado como prisioneiro para Auschwitz, com a missão de enviar informação sobre o campo de concentração alemão, e criar uma organização de resistência entre os prisioneiros.
Após a sua evasão de Auschwitz, em abril de 1943, participou na Revolta de Varsóvia. Capturado pelo regime, foi torturado e levado a tribunal. Em 1948, aos 47 anos, foi executado, acusado de traição e de ser um «espião ocidental». O seu nome esteve apagado da história da Polónia até à queda do comunismo, em 1989.
Foi completamente ilibado a título póstumo, na década de 1990. Hoje é aclamado como um dos mais corajosos e fiéis heróis da Polónia.
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O Voluntário de Auschwitz
Setembro de 1940: consciente do elevado risco, Witold Pilecki avança deliberadamente até uma batida feita pelas forças nazis em Varsóvia… e torna-se o prisioneiro n.º 4859 de Auschwitz. Pilecki acabara de se voluntariar para uma missão secreta — e potencialmente suicida — do Armia Krajowa, o exército clandestino polaco, resistente à ditadura soviética e à invasão alemã.
A missão visava obter e divulgar informações sobre este novo campo de concentração, e criar uma organização de resistência entre os prisioneiros. Sobrevivendo com muita dificuldade a quase três anos de fome, doença e brutalidade, Pilecki foi bem-sucedido na sua missão, evadindo-se de Auschwitz numa audaciosa fuga em abril de 1943.
Os seus relatórios, recebidos pelos Aliados desde o início de 1941, foram das primeiras informações que o mundo conheceu sobre a crueldade e os verdadeiros horrores que se viviam em Auschwitz, convencendo os Aliados de que o Holocausto estava em marcha.
O Voluntário de Auschwitz é o relatório mais extenso e detalhado do capitão Pilecki, completado em 1945, no exílio. Ignorado pela ditadura comunista na Polónia durante mais de 40 anos, este é um documento único na história e na literatura sobre Auschwitz, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto.
A missão visava obter e divulgar informações sobre este novo campo de concentração, e criar uma organização de resistência entre os prisioneiros. Sobrevivendo com muita dificuldade a quase três anos de fome, doença e brutalidade, Pilecki foi bem-sucedido na sua missão, evadindo-se de Auschwitz numa audaciosa fuga em abril de 1943.
Os seus relatórios, recebidos pelos Aliados desde o início de 1941, foram das primeiras informações que o mundo conheceu sobre a crueldade e os verdadeiros horrores que se viviam em Auschwitz, convencendo os Aliados de que o Holocausto estava em marcha.
O Voluntário de Auschwitz é o relatório mais extenso e detalhado do capitão Pilecki, completado em 1945, no exílio. Ignorado pela ditadura comunista na Polónia durante mais de 40 anos, este é um documento único na história e na literatura sobre Auschwitz, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto.