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Educação Superior em Países e Regiões de Língua Portuguesa
Tudo está a mudar no ensino superior. no ensino. na investigação. na relação com a sociedade. na internacionalização. São mudanças fundamentais para definir o século XXI, não só no interior das instituições de ensino superior, mas também nas suas influências externas, em particular na forma como se definem as relações de poder entre Estados e regiões. Importa, por isso, compreender com grande clareza a importância da cooperação na educação superior e na ciência entre países com proximidades históricas, linguísticas e culturais. É o caso dos países de língua portuguesa.
Não consigo imaginar nenhum sector que seja mais decisivo do que este para assegurar, no presente e no futuro, o desenvolvimento dos nossos países e o seu papel no mundo. Para que tal aconteça é necessário abraçar, com coragem e ousadia, dinâmicas de mudança que não são apenas pequenos arranjos, mas antes a abertura de uma nova fase na longa história do ensino superior. Precisamos de uma revolução que seja generosa com o passado e com o futuro, que honre a melhor tradição universitária, sem aceitar inércias e fechamentos que afastam as instituições das suas responsabilidades sociais. (...) O ensino superior está a ganhar uma maior centralidade, com efeitos positivos na democratização e no acesso ao conhecimento. Mas há uma redefinição do próprio sentido da educação superior, diminuindo as humanidades e práticas de formação mais amplas e generalistas em favor das ciências e tecnologias e de cursos mais directamente vocacionados para o mercado de trabalho.
O desafio que temos pela frente é simples de formular, ainda que difícil de concretizar: construir com determinação uma nova história do ensino superior, nas quatro missões acima definidas - ensino, investigação, relação com a sociedade e internacionalização - sem cedermos a lógicas economicistas e produtivistas. As universidades são diferentes das outras instituições da sociedade e da economia, e é nessa diferença que reside o seu maior valor. Se forem pensadas e dirigidas como as outras instituições, deixam de ter interesse e futuro.
António Nóvoa in Prefácio.
Não consigo imaginar nenhum sector que seja mais decisivo do que este para assegurar, no presente e no futuro, o desenvolvimento dos nossos países e o seu papel no mundo. Para que tal aconteça é necessário abraçar, com coragem e ousadia, dinâmicas de mudança que não são apenas pequenos arranjos, mas antes a abertura de uma nova fase na longa história do ensino superior. Precisamos de uma revolução que seja generosa com o passado e com o futuro, que honre a melhor tradição universitária, sem aceitar inércias e fechamentos que afastam as instituições das suas responsabilidades sociais. (...) O ensino superior está a ganhar uma maior centralidade, com efeitos positivos na democratização e no acesso ao conhecimento. Mas há uma redefinição do próprio sentido da educação superior, diminuindo as humanidades e práticas de formação mais amplas e generalistas em favor das ciências e tecnologias e de cursos mais directamente vocacionados para o mercado de trabalho.
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