Tarjei Vesaas
Biografia
Tarjei Vesaas (1897-1970) é um dos maiores autores noruegueses do século XX, e muitos defendem que deveria ter recebido o Prémio Nobel de Literatura. Mais de cinquenta anos após a sua morte, continua a ser relevante, sendo traduzido e lido mais do que nunca. Autor de uma vasta obra, que inclui romances, contos, peças de teatro e poemas, a sua escrita está repleta de simbolismo, e combina na perfeição a paisagem norueguesa com a psicologia das personagens.
As suas obras mais importantes são Vindane (Os Ventos; 1952), coletânea de contos que recebeu o Prémio Veneza de 1953, e os romances Fuglane (Os Pássaros; 1957) e O Palácio de Gelo (1963), Prémio de Literatura do Conselho Nórdico de 1964.
As suas obras mais importantes são Vindane (Os Ventos; 1952), coletânea de contos que recebeu o Prémio Veneza de 1953, e os romances Fuglane (Os Pássaros; 1957) e O Palácio de Gelo (1963), Prémio de Literatura do Conselho Nórdico de 1964.
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O Palácio de Gelo
A obra-prima do lendário escritor norueguês, uma história intensamente lírica sobre as angústias e paixões do fim da infância, a devoção à amizade e à memória.
Numa paisagem fabulosa moldada pelo gelo, no coração do interminável outono norueguês, um vínculo especial emerge entre duas meninas de onze anos. Siss é popular, a líder entre os colegas da escola. Unn, recém-chegada à aldeia, é solitária, tímida e estranha, mas exerce um poder magnético sobre Siss. de carácter aparentemente oposto, atraem-se e perturbam-se, até à noite de sonho em que trocam segredos e selam um pacto, um laço tão inquebrável quanto inexplicável.
No dia seguinte, envergonhada pela sua nova intimidade com Siss, Unn falta às aulas e afasta-se da aldeia para ir ver o fenómeno a que os colegas chamam palácio de gelo: uma cascata congelada transformada numa estrutura fantástica de paredes translúcidas, torres brilhantes, corredores labirínticos e câmaras secretas… e nunca mais é vista.
O desaparecimento misterioso de Unn despedaça o mundo de Siss. Contra o tempo e o esquecimento, irá procurá-la e lutar para manter viva a memória da amiga que conheceu tão brevemente.
Clássico intemporal da literatura escandinava, este é um romance sobre despertares emocionais, sobre sonhos e desejos, sobre perda e tristeza, onde a profunda compreensão da psique humana nos é transmitida numa linguagem poética e simbólica que está entre as realizações mais memoráveis da literatura moderna.
Com O Palácio de Gelo, Vesaas tornou-se o primeiro escritor norueguês a receber o Prémio de Literatura do Conselho Nórdico, que destacou «o estilo sensível que transforma realidades interiores numa visão sublime da solidão humana e da busca por companhia».
Numa paisagem fabulosa moldada pelo gelo, no coração do interminável outono norueguês, um vínculo especial emerge entre duas meninas de onze anos. Siss é popular, a líder entre os colegas da escola. Unn, recém-chegada à aldeia, é solitária, tímida e estranha, mas exerce um poder magnético sobre Siss. de carácter aparentemente oposto, atraem-se e perturbam-se, até à noite de sonho em que trocam segredos e selam um pacto, um laço tão inquebrável quanto inexplicável.
No dia seguinte, envergonhada pela sua nova intimidade com Siss, Unn falta às aulas e afasta-se da aldeia para ir ver o fenómeno a que os colegas chamam palácio de gelo: uma cascata congelada transformada numa estrutura fantástica de paredes translúcidas, torres brilhantes, corredores labirínticos e câmaras secretas… e nunca mais é vista.
O desaparecimento misterioso de Unn despedaça o mundo de Siss. Contra o tempo e o esquecimento, irá procurá-la e lutar para manter viva a memória da amiga que conheceu tão brevemente.
Clássico intemporal da literatura escandinava, este é um romance sobre despertares emocionais, sobre sonhos e desejos, sobre perda e tristeza, onde a profunda compreensão da psique humana nos é transmitida numa linguagem poética e simbólica que está entre as realizações mais memoráveis da literatura moderna.
Com O Palácio de Gelo, Vesaas tornou-se o primeiro escritor norueguês a receber o Prémio de Literatura do Conselho Nórdico, que destacou «o estilo sensível que transforma realidades interiores numa visão sublime da solidão humana e da busca por companhia».