Susana Martins
Biografia
Susana Martins é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, onde desenvolve um projeto de pós-doutoramento intitulado de Rabat a Argel: caminhos cruzados entre a luta antifascista e a luta anticolonial (1961-1974).
É também professora na Escola Superior de Educação de Lisboa e investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, instituição onde se doutorou.
É autora de diversa bibliografia sobre a oposição ao Estado Novo, de que se destaca o livro Socialistas na Oposição ao Estado Novo (2005), e participou na preparação de várias exposições, designadamente Memória do Campo de Concentração do Tarrafal (Tarrafal, 2009), A Voz das Vítimas (Aljube, Lisboa, 2011) e a mostra permanente do Museu do Aljube - Resistência e Liberdade.
É também professora na Escola Superior de Educação de Lisboa e investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, instituição onde se doutorou.
É autora de diversa bibliografia sobre a oposição ao Estado Novo, de que se destaca o livro Socialistas na Oposição ao Estado Novo (2005), e participou na preparação de várias exposições, designadamente Memória do Campo de Concentração do Tarrafal (Tarrafal, 2009), A Voz das Vítimas (Aljube, Lisboa, 2011) e a mostra permanente do Museu do Aljube - Resistência e Liberdade.
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Exilados Portugueses em Argel
No final de 1962, criava-se a Frente Patriótica de Libertação Nacional na Conferência das Forças Antifascistas Portuguesas realizada em Roma. Pela mesma altura, começava a formar-se um novo núcleo do exílio português na recém-independente Argélia, onde acabou por se instalar a delegação da FPLN no exterior.
Uma opção de inegável significado político, consentânea com dois dos temas quentes que animavam o debate travado na oposição portuguesa: a prioridade a atribuir à questão colonial e a adopção de novos métodos de luta contra a ditadura salazarista, como a luta armada.
Nos últimos dias de Junho de 1964, Humberto Delgado chegava a Argel para assumir a presidência da FPLN, quando o ambiente entre os portugueses estava já muito crispado, com graves diferendos pessoais a misturarem-se com a radicalização das posições políticas. Um conflito em que rapidamente se envolveu, acabando por romper com a Frente. Terminava aqui a primeira fase da história da FPLN.
Uma opção de inegável significado político, consentânea com dois dos temas quentes que animavam o debate travado na oposição portuguesa: a prioridade a atribuir à questão colonial e a adopção de novos métodos de luta contra a ditadura salazarista, como a luta armada.
Nos últimos dias de Junho de 1964, Humberto Delgado chegava a Argel para assumir a presidência da FPLN, quando o ambiente entre os portugueses estava já muito crispado, com graves diferendos pessoais a misturarem-se com a radicalização das posições políticas. Um conflito em que rapidamente se envolveu, acabando por romper com a Frente. Terminava aqui a primeira fase da história da FPLN.