Steve Sem-Sandberg
Biografia
Steve Sem-Sandberg nasceu em Oslo, Suécia, em 1958. Divide o seu tempo entre Viena e Estocolmo. Além de escritor premiado, é crítico literário e tradutor.
Publicado na Suécia em 2009, após ter sido considerado o acontecimento literário da Feira de Frankfurt de 2010, O Imperador das Mentiras tornou-se um sucesso internacional e foi o grande vencedor do Prémio August-Strindberg (o equivalente sueco do prémios Goncourt e Booker).
Partindo de uma escrita sóbria pontuada por puros momentos de poesia, umas vezes vaga de fundo dominando os acontecimentos de 1942, outras, melodia vibrante de emoções, Sem-Sandberg aposta, obviamente, na literatura.
Publicado na Suécia em 2009, após ter sido considerado o acontecimento literário da Feira de Frankfurt de 2010, O Imperador das Mentiras tornou-se um sucesso internacional e foi o grande vencedor do Prémio August-Strindberg (o equivalente sueco do prémios Goncourt e Booker).
Partindo de uma escrita sóbria pontuada por puros momentos de poesia, umas vezes vaga de fundo dominando os acontecimentos de 1942, outras, melodia vibrante de emoções, Sem-Sandberg aposta, obviamente, na literatura.
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O Imperador das Mentiras
O Imperador das Mentiras é um romance sobre o gueto judaico que foi criado pelos nazis na cidade polaca de Lodz.
É a história de Mordechai Chaim Rumkowski, o chefe judeu deste campo nomeado pelos nazis, e do seu ambíguo e obscuro papel no extermínio dos judeus polacos. Ao mesmo tempo, descreve a vida na cidade selada, fala da disciplina mortal, do terrível trabalho escravo, da fome e das inúteis tentativas de fuga, mas também da arte da sobrevivência e da notável vontade do homem em viver.
Um comovente romance sobre o sofrimento e a extrema maldade, transformado com o talento de Sem-Sandberg num irresistível trabalho de ficção, arrebatador da primeira à última página.
Ao mostrar o que o romance pode explicar do Holocausto, o autor apresenta-se como herdeiro de outra forma de cumprir o dever de lembrar: ele não é uma testemunha, mas é um passador. Sem testemunhas a história perde o seu sentido; sem passadores, ela apaga-se.
É a história de Mordechai Chaim Rumkowski, o chefe judeu deste campo nomeado pelos nazis, e do seu ambíguo e obscuro papel no extermínio dos judeus polacos. Ao mesmo tempo, descreve a vida na cidade selada, fala da disciplina mortal, do terrível trabalho escravo, da fome e das inúteis tentativas de fuga, mas também da arte da sobrevivência e da notável vontade do homem em viver.
Um comovente romance sobre o sofrimento e a extrema maldade, transformado com o talento de Sem-Sandberg num irresistível trabalho de ficção, arrebatador da primeira à última página.
Ao mostrar o que o romance pode explicar do Holocausto, o autor apresenta-se como herdeiro de outra forma de cumprir o dever de lembrar: ele não é uma testemunha, mas é um passador. Sem testemunhas a história perde o seu sentido; sem passadores, ela apaga-se.