Sérgio Rezendes
Biografia
Sérgio Alberto Fontes Rezendes nasceu em 21 de abril de 1975, em Ponta
Delgada, cidade onde sempre viveu e estudou. É licenciado em História
e Ciências Sociais (Via Ensino) e Mestre em Património, Museologia e
Desenvolvimento pela Universidade dos Açores. Entre 2001 e 2010 foi
subdiretor do Museu Militar dos Açores tendo passado pelo Museu Militar de
Lisboa e Arquivo Histórico Militar, onde realizouarquivística.
Atualmente é professor da Universidade dos Açores e do Colégio do Castanheiro
em Ponta Delgada, e Doutor em História Insular e Atlântica (séculos XV-XX) pela
mesma universidade com o tema de dissertação "Receios, privações e miséria
num ambiente de prevenção armada: ecos da II Guerra Mundial nos Açores".
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Depósito de Concentrados Alemães na Ilha Terceira
Iniciada a 1.ª Guerra Mundial, Portugal após dois anos de hesitações e polémicas resolveu entrar declaradamente no conflito. No início de 1916, a falta de embarcações por parte de Inglaterra levou a que Portugal confiscasse os barcos alemães ancorados nos seus portos, alguns deles nos Açores, instigando uma declaração de guerra que conduziu à reformulação do estatuto dos súbditos alemães em Portugal, em especial se em idade militar. Um dos locais escolhidos para os concentrar foi o forte de São João Baptista, em Angra do Heroísmo, ilha Terceira.
O fluxo inesperado de centenas de prisioneiros num espaço muito curto de tempo, levantou uma série de problemas às autoridades portuguesas, agravados por uma crise económica que obrigou a uma gestão de mestria, dada a falta de resposta imediata para as constantes necessidades. Dentro do contexto bélico internacional, procurou-se dar as melhores condições aos concentrados, tarefa complexa em virtude dos atribulados tempos económicos que se passavam.
Com o Armistício, o Depósito de Concentrados Alemães na ilha Terceira ganhou uma nova dinâmica, uma vez que com a saída dos prisioneiros à cidade, gerava- se a possibilidade de conflitos entre alemães e portugueses.
O fluxo inesperado de centenas de prisioneiros num espaço muito curto de tempo, levantou uma série de problemas às autoridades portuguesas, agravados por uma crise económica que obrigou a uma gestão de mestria, dada a falta de resposta imediata para as constantes necessidades. Dentro do contexto bélico internacional, procurou-se dar as melhores condições aos concentrados, tarefa complexa em virtude dos atribulados tempos económicos que se passavam.
Com o Armistício, o Depósito de Concentrados Alemães na ilha Terceira ganhou uma nova dinâmica, uma vez que com a saída dos prisioneiros à cidade, gerava- se a possibilidade de conflitos entre alemães e portugueses.
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