Sandro Penna
Biografia
Nasceu em Perugia em 1906, cidade onde frequentou a escola comercial. Em 1929 partiu para Roma onde passou quase toda a sua vida. Por decisão própria teve sempre ocupações transitórias e de pouca importância, tendo vivido modestamente. Pobre e só, morreu em Roma em janeiro de 1977.
Publicou livros de poesia com uma certa regularidade, ao mesmo tempo que revia e antologiava as suas obras anteriores. Em 1939, publica em Florença o seu primeiro livro de poemas, "Poesie", e colabora com algumas revistas da época, como "Letteratura" e "Il Frontispizio". Em 1950 edita-se o seu segundo livro, "Appunti" e, em 1956, "Una strana gioia di vivere". No ano seguinte aparece a primeira compilação dos seus livros anteriores em "Poesie", de que aparecerá uma segunda edição anos mais tarde. Em 1973 publica também um livro de contos "Un po' di febbre" e, no final da vida, edita "L'ombra e la luce" (1975) e "Il viaggiatore insonne" (1977).
Publicou livros de poesia com uma certa regularidade, ao mesmo tempo que revia e antologiava as suas obras anteriores. Em 1939, publica em Florença o seu primeiro livro de poemas, "Poesie", e colabora com algumas revistas da época, como "Letteratura" e "Il Frontispizio". Em 1950 edita-se o seu segundo livro, "Appunti" e, em 1956, "Una strana gioia di vivere". No ano seguinte aparece a primeira compilação dos seus livros anteriores em "Poesie", de que aparecerá uma segunda edição anos mais tarde. Em 1973 publica também um livro de contos "Un po' di febbre" e, no final da vida, edita "L'ombra e la luce" (1975) e "Il viaggiatore insonne" (1977).
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No Brando Rumor da Vida
Sandro Penna nasceu em 1906, em Perugia, e morreu em 1977, em Roma.
"[…] Na sua poesia, reflecte-se, ao mesmo tempo, a infinidade do universo e o tempo em que vivemos, disperso, discordante e incoerente, tal como o céu e as montanhas e as cidades se reflectem e passam nas águas dos rios. […]
este poeta deu-nos apenas a sua individualidade solitária, oferecendo-no-la, para que cada um pudesse encontrar-se a si mesmo. Não se preocupou em exprimir ódio e cansaço pela actual condição humana, pelo contrário, aceitou-a como se fosse impossível imaginar uma realidade diferente da que lhe coubera, e dado a sua natureza ter sido criada para celebrar e festejar, em todo o lado e em todos os instantes, os bens do universo. […]"
(Natalia Ginzburg)
Agora a tua voz desaparecerá.
E amanhã cairá também a tua flor.
E nada mais virá. Talvez a vida
se apague num fogo de astros em amor.
"[…] Na sua poesia, reflecte-se, ao mesmo tempo, a infinidade do universo e o tempo em que vivemos, disperso, discordante e incoerente, tal como o céu e as montanhas e as cidades se reflectem e passam nas águas dos rios. […]
este poeta deu-nos apenas a sua individualidade solitária, oferecendo-no-la, para que cada um pudesse encontrar-se a si mesmo. Não se preocupou em exprimir ódio e cansaço pela actual condição humana, pelo contrário, aceitou-a como se fosse impossível imaginar uma realidade diferente da que lhe coubera, e dado a sua natureza ter sido criada para celebrar e festejar, em todo o lado e em todos os instantes, os bens do universo. […]"
(Natalia Ginzburg)
Agora a tua voz desaparecerá.
E amanhã cairá também a tua flor.
E nada mais virá. Talvez a vida
se apague num fogo de astros em amor.