Pedro Pinto
Biografia
Desde que a mãe lhe ofereceu uma Mobylette a pedais aos 11 anos, o mundo de Pedro Pinto passou a girar à volta das motos. Nos anos 1970, iniciou-se nas gincanas e no motocross. Disputou os Campeonatos Nacionais de Velocidade e Motocross em 50cc e 125cc, de 1975 a 1981, ano em que, após um acidente grave, abandona a competição. Foi membro fundador do Moto Clube de Sintra e, a partir de 1986, revitalizou o Vespa Clube de Lisboa, associações que dirigiu durante vários anos; foi também membro fundador da Federação Nacional de Motociclismo, que relançou a modalidade em Portugal. Colecionando desde jovem um variadíssimo leque de memorabilia e documentação sobre o mundo das motos em Portugal, fez também jornalismo nessa área, trabalhando para diversas revistas. Organizou a exposição «As Motos do Século, o Século das Motos» e o respetivo catálogo (2000, Expo 98), a maior mostra sobre a temática feita até hoje entre nós. Escreveu os livros Motos Antigas em Portugal (1995), Motorizadas 50cc Portuguesas (2015) e, na Quetzal, As Motos da Nossa Vida (2020) e 50 Motos Portuguesas Que Não Esquecemos (2021), agora reeditado num novo formato.
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50 Motos Portuguesas
Esta é uma lista arriscada e original:
50 grandes motos concebidas e faBricadas em Portugal. Um belo registo para amantes de motos - e da nostalgia portuguesa.
Reconhecemo-las pelo ruído. Reconhecemo-las pelo efeito que provocam em nós, recordando um tempo de aventura, ousadia, criatividade e risco - e também da juventude de várias gerações que as usavam para viajar, correr, trabalhar ou, pura e simplesmente, para passear e fugir à rotina. Essas motos eram o emblema dos que apreciavam tanto a velocidade e os seus desafios como a lenta passagem do tempo, a liberdade e o prazer de percorrer as estradas na mais completa solidão. Mas uma coisa as distingue de todas as outras: foram desenhadas e fabricadas em Portugal, movimentaram uma indústria inventiva e arrojada que enfrentou vicissitudes e que, com poucas exceções, não resistiu ao tempo - mas resistiu ao esquecimento. São o objeto da nossa nostalgia. E são eternas, nem que seja na nossa memória.
50 grandes motos concebidas e faBricadas em Portugal. Um belo registo para amantes de motos - e da nostalgia portuguesa.
Reconhecemo-las pelo ruído. Reconhecemo-las pelo efeito que provocam em nós, recordando um tempo de aventura, ousadia, criatividade e risco - e também da juventude de várias gerações que as usavam para viajar, correr, trabalhar ou, pura e simplesmente, para passear e fugir à rotina. Essas motos eram o emblema dos que apreciavam tanto a velocidade e os seus desafios como a lenta passagem do tempo, a liberdade e o prazer de percorrer as estradas na mais completa solidão. Mas uma coisa as distingue de todas as outras: foram desenhadas e fabricadas em Portugal, movimentaram uma indústria inventiva e arrojada que enfrentou vicissitudes e que, com poucas exceções, não resistiu ao tempo - mas resistiu ao esquecimento. São o objeto da nossa nostalgia. E são eternas, nem que seja na nossa memória.