Pedro Flor
Biografia
Pedro Flor é doutorado em História da Arte Moderna pela Universidade Aberta (2006), coma tese intitulada A arte do retrato em Portugal – entre o fim da Idade Média e o Renascimento, depois de ter realizado a licenciatura (1993) e o mestrado
(1998) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lecciona na área da História da Arte e da
Museologia. É vice-coordenador do Curso de Mestrado em Estudos do Património. Integra o grupo de trabalho responsável
pelo relançamento da produção audiovisual na Universidade Aberta, tendo em vista o desenvolvimento do e-learning.
É subdiretor do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
de Lisboa, onde integra a linha de investigação «Arquitetura e Artes Visuais». É o investigador responsável nacional do
projecto internacional «Les transferts artistiques dans l’Europe gothique (XIIe-XVIe): échanges, circulations et perméabilité
», coordenado pelo Institut National d’Histoire de l’Art (INHA),Universités deToulouse e de Liège. É igualmente o investigador
responsável do projecto «Lisbon in Tiles before the 1755 Earthquake», promovido pela Fundação para a
Ciência e a Tecnologia. Tem colaborado com a Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito
Santo Silva no Curso de Especialização Tecnológica de Restauro de Pintura sobre Madeira. Tem desenvolvido diversos
trabalhos de investigação no âmbito da arte do Renascimento em Portugal, participando em encontros de carácter científico
nacionais e internacionais e publicando variados artigos da especialidade. É atualmente o presidente da
Associação Portuguesa de Historiadores da Arte.
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Pintores de Lisboa
O presente livro Pintores de Lisboa do século XVII E XVIII - a Irmandade de S. Lucas trata do universo de artistas que laborou nesta cidade e que se dedicou à arte da pintura e à prática do debuxo. Desde pintores nascidos e formados nas principais oficinas da capital até estrangeiros que estadearam ou se fixaram no nosso país, atraídos pela oportunidade de trabalhar para a coroa portuguesa, detentora de um vasto Império, todos satisfizeram encomendas para a clientela lisboeta, ávida pelo consumo de obras de arte. Em comum, artistas nacionais e estrangeiros tiveram a devoção ao Santo patrono, o Evangelista S. Lucas, cuja confraria instituída no antigo mosteiro da Anunciada regulou, por quase dois séculos, a atividade de pintores de cavalete, de brutescos, de dourado, de quadratura, de azulejo, de iluminura e dos demais ofícios relacionados com a arte do desenho. As fontes documentais subjacentes à realização deste livro encontram-se à guarda da Academia Nacional de Belas-Artes que já tinham conhecido uma primeira publicação em 1931 de autoria do Coronel Garcez Teixeira. Considerando que tal obra apresentava apenas extratos da informação contida nesse fundo documental, tornava-se imperiosa a publicação da história da Irmandade ainda inédita, numa versão mais completa e alargada, no ano em que a Academia Nacional de Belas-Artes completa 180 anos de existência. Esta obra só foi possível com os apoios do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da FCT-Fundação para a Ciência e Tecnologia.