Paulo Nazaré Santos
Biografia
Paulo Nazaré Santos licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1995, tendo exercido a docência na Escola Secundária Machado de Castro e no Liceu Camões, após a realização de uma pós-graduação, Ramo de Formação Educacional da Licenciatura em Filosofia/Variante História das Ideias, na mesma Universidade.
É também músico tendo carteira profissional de piano e de guitarra, com um variado currículo de aprendizagem no Conservatório Nacional e na Escola de Jazz do Hot-Club, possuindo ainda uma pós-graduação em Musicologia Histórica, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem atividade regular em espetáculos musicais de diversos géneros e com várias formações, como instrumentista e compositor.
Tem realizado variadas conferências no âmbito de Associações Culturais, nomeadamente na Ordem dos Médicos, no Palácio dos Zagalos, na Sociedade Portuguesa de Autores, no Museu Militar, entre muitas outras.
Licenciou-se também em História pela Universidade Aberta de Lisboa, em 2008.
Realizou o mestrado interuniversitário em História Militar, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo apresentado a sua Dissertação, orientada pelo Professor Doutor João Gouveia Monteiro, ao Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 2015.
É investigador associado do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também é membro do grupo de investigação em História Militar da Antiguidade.
Frequenta atualmente o Doutoramento em História Antiga na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
É também músico tendo carteira profissional de piano e de guitarra, com um variado currículo de aprendizagem no Conservatório Nacional e na Escola de Jazz do Hot-Club, possuindo ainda uma pós-graduação em Musicologia Histórica, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem atividade regular em espetáculos musicais de diversos géneros e com várias formações, como instrumentista e compositor.
Tem realizado variadas conferências no âmbito de Associações Culturais, nomeadamente na Ordem dos Médicos, no Palácio dos Zagalos, na Sociedade Portuguesa de Autores, no Museu Militar, entre muitas outras.
Licenciou-se também em História pela Universidade Aberta de Lisboa, em 2008.
Realizou o mestrado interuniversitário em História Militar, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo apresentado a sua Dissertação, orientada pelo Professor Doutor João Gouveia Monteiro, ao Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 2015.
É investigador associado do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também é membro do grupo de investigação em História Militar da Antiguidade.
Frequenta atualmente o Doutoramento em História Antiga na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
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O Inferno em Zama
Quando em 218 a.C., o comandante cartaginês Aníbal Barca, até hoje considerado como um dos maiores generais da História da Guerra faz o impossível, atravessando os Alpes com o seu exército para destruir Roma, teve início um dos mais decisivos conflitos dos anais da Antiguidade. Ao descer sobre a Península Itálica, o seu exército faz abater sobre Roma um terrível pesadelo ao derrotá-la em consecutivas batalhas que irão culminar no grande desastre de Canas.
Roma está à beira do colapso, mas a indómita vontade dos homens que ainda nela restam vai conseguir erguer de novo o facho da guerra e encontrar, naquela hora desesperada, o génio militar que mudará o que parecia ser o seu funesto destino. Públio Cornélio Cipião, dito "o Africano" por ter vencido em África, reformula as táticas de combate da legião e inventa uma extraordinária estratégia para derrotar Aníbal, construindo um implacável xadrez onde cada jogada vai empurrar o poderio militar do adversário para o xeque-mate final, dado nas vastas planícies de Zama.
Intervindo primeiro na Península Hispânica, o general romano prepara depois uma fulgurante campanha no coração dos territórios norte-africanos, onde vamos poder assistir à realização de planos tão ousados como o "estratagema de Bagrades", que implicariam mesmo uma reformulação das conceções romanas da guerra.
A infernal batalha de Zama, vai contar com um conjunto de inovações tão inesperadas que acabarão por aturdir Aníbal, levando-o a hesitar num momento crucial da refrega em que poderia ainda sonhar com a vitória. Este é pois o relato de como a perseverança, vontade e inteligência de um Homem, pôde transformar uma derrota iminente numa gloriosa vitória, que permitiu desde então à urbe romana tomar conta dos destinos de todo o ocidente e construir um vasto império de que nós todos somos os herdeiros.
Roma está à beira do colapso, mas a indómita vontade dos homens que ainda nela restam vai conseguir erguer de novo o facho da guerra e encontrar, naquela hora desesperada, o génio militar que mudará o que parecia ser o seu funesto destino. Públio Cornélio Cipião, dito "o Africano" por ter vencido em África, reformula as táticas de combate da legião e inventa uma extraordinária estratégia para derrotar Aníbal, construindo um implacável xadrez onde cada jogada vai empurrar o poderio militar do adversário para o xeque-mate final, dado nas vastas planícies de Zama.
Intervindo primeiro na Península Hispânica, o general romano prepara depois uma fulgurante campanha no coração dos territórios norte-africanos, onde vamos poder assistir à realização de planos tão ousados como o "estratagema de Bagrades", que implicariam mesmo uma reformulação das conceções romanas da guerra.
A infernal batalha de Zama, vai contar com um conjunto de inovações tão inesperadas que acabarão por aturdir Aníbal, levando-o a hesitar num momento crucial da refrega em que poderia ainda sonhar com a vitória. Este é pois o relato de como a perseverança, vontade e inteligência de um Homem, pôde transformar uma derrota iminente numa gloriosa vitória, que permitiu desde então à urbe romana tomar conta dos destinos de todo o ocidente e construir um vasto império de que nós todos somos os herdeiros.