Paula Oliveira nasceu a 18-12-1975 em Coimbra e desde tenra idade que começou a escrever poesia. Interessada por línguas desenvolveu os seus conhecimentos na área do Português e do Inglês e mais tarde aprendeu também o Espanhol enquanto fez reabilitação em Toledo, Espanha no seguimento de uma queda fatal que a deixou paraplégica. Concluiu o primeiro ano de Direito com distinção mas depois teve de abandonar o curso devido a um esgotamento fruto de excesso de estudo e busca pela perfeição. Devido à sua incapacidade física desenvolveu um sexto-sentido extremamente apurado e julga possuir o dom de distinguir o bem do mal e ter visões de futuro. Considera a poesia a forma mais delicada e sublime de expressão literária e é através dela que expressa o que lhe vai na alma. Da sua visão transcendental e clarividente surgem poemas que considero arrepiantes pois tocam o leitor no fundo da sua alma e fazem-no questionar e equacionar o universo vigente. A autora não conseguiu realizar o sonho de ser juíza dos homens mas considera que Deus a investiu com o poder de ajuizar o bem e o mal que encerram em si a luta eterna cujo desfecho acontecerá no Apocalipse com a destruição de Satanás.