Paula Leal da Silva
Biografia
Paula Leal da Silva nasceu em Lisboa, a 16 de junho de 1958. Fez parte dos seus estudos primários em Angola, Benguela, onde viveu até aos 8 anos de idade, quando regressa a Lisboa. Licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1981, tendo sido advogada e exercido funções docentes, na mesma Faculdade. Seis anos mais tarde ingressou na carreira diplomática. Serviu, como diplomata, na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, em Bruxelas, na Representação Permanente de Portugal junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo, na Embaixada de Portugal em Moçambique e na Embaixada de Portugal nos Estados Unidos da América. Foi Embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe e, não residente, no Gabão e Guiné Equatorial. Foi também Embaixadora de Portugal na Turquia e, não-residente, no Azerbaijão, Geórgia e Turquemenistão. Atualmente é Embaixadora de Portugal na Croácia.
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O Assassino que Amava o Coração das Pedras
Este romance fala de emoções antigas, como o medo e o amor, e relata a história de um rapaz, solitário e desencontrado do próprio destino, cuja identidade, natural ou mística, real ou sobre-humana, permanece por esclarecer. A busca incessante do inatingível, leva-o a tornar-se o mais frio e malévolo dos homicidas. Assim, cruzando os seus dias com uma jovem, que o faz lembrar a irmã - única pessoa que verdadeiramente amara e que verdadeiramente o amara - acaba por assassiná-la, numa encenação macabra e ao mesmo tempo singela. A ação decorre na atualidade, entre Portugal, cidades de Lisboa e Porto, e os Estados Unidos, Washington D.C.
É preciso resumir a história em doze linhas, disse o editor à autora... Quando nasceu o bebé, ninguém se lembrou de lhe dar um nome. Mas dos gritos de horror de sua mãe, ainda hoje, tantos anos depois, muitos se lembram, no Porto. Depois, a criança desamparada fez-se amiga das pedras e cresceu. Penumbras, muitas, em seu redor. Quem era? Narrador, verdugo, mártir? Ao que vinha? Se tanto amava a morte, por que tanto amou então Cecília? O seu rosto oval, as reminiscências, a freira, tardes estremunhadas. Mais vale ser franca.
Não pode resumir-se esta história, pode apenas falar-se das figuras que a habitam, pululando ao redor das palavras, sendo elas próprias as palavras. Figuras audazes, umas psicologicamente bem estruturadas, outras vagas, quase inertes. Umas generosas, determinadas, hábeis, outras perversas, povoadas de sombras, de almas de outrora, de desregramentos e de vícios, ou então de virtudes. Outras ainda, o nada, simulacros de decesso e de ausências. Há, também, o personagem principal. O único pertinente, revelador, que define, no enredo, os acasos, o princípio e o fim, que justifica ações e sorrisos, que tece as analogias, os dotes, os punhais, o frio da morte e o azul dos lábios. O medo.
É preciso resumir a história em doze linhas, disse o editor à autora... Quando nasceu o bebé, ninguém se lembrou de lhe dar um nome. Mas dos gritos de horror de sua mãe, ainda hoje, tantos anos depois, muitos se lembram, no Porto. Depois, a criança desamparada fez-se amiga das pedras e cresceu. Penumbras, muitas, em seu redor. Quem era? Narrador, verdugo, mártir? Ao que vinha? Se tanto amava a morte, por que tanto amou então Cecília? O seu rosto oval, as reminiscências, a freira, tardes estremunhadas. Mais vale ser franca.
Não pode resumir-se esta história, pode apenas falar-se das figuras que a habitam, pululando ao redor das palavras, sendo elas próprias as palavras. Figuras audazes, umas psicologicamente bem estruturadas, outras vagas, quase inertes. Umas generosas, determinadas, hábeis, outras perversas, povoadas de sombras, de almas de outrora, de desregramentos e de vícios, ou então de virtudes. Outras ainda, o nada, simulacros de decesso e de ausências. Há, também, o personagem principal. O único pertinente, revelador, que define, no enredo, os acasos, o princípio e o fim, que justifica ações e sorrisos, que tece as analogias, os dotes, os punhais, o frio da morte e o azul dos lábios. O medo.
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