Oscar Grillo
Biografia
Oscar Grillo nasceu em Lanús, Província de Buenos Aires, em 1943.
Depois de estudar na Escola Pan-Americana de Artes, começou a trabalhar em animação aos 16 anos.
Ao mesmo tempo, a sua carreira aventurou-se na publicação de desenhos humorísticos para revistas satíricas, como a Tía Vicenta, na ilustração de livros e na pintura.
Em 1969, viajou para a Europa, onde trabalhou como ilustrador em Espanha e Itália antes de se radicar em Londres, em 1971, onde retomou a sua carreira como animador.
Durante os anos seguintes, Oscar dirigiu e animou inúmeros anúncios publicitários, bem como curtas-metragens animadas, incluindo Seaside Woman, com música de Linda e Paul McCartney, que receberam a Palma de Ouro em Cannes em 1980.
Nesse mesmo ano, Oscar fundou a Klactoveesedstene Animations com Ted Rockley.
O seu trabalho na área da ilustração e da pintura continua e, ao longo dos anos, realizou exposições na Argentina, em Espanha, Itália, França e Reino Unido, além de publicar os seus desenhos diariamente em vários blogues e no facebook.
Depois de estudar na Escola Pan-Americana de Artes, começou a trabalhar em animação aos 16 anos.
Ao mesmo tempo, a sua carreira aventurou-se na publicação de desenhos humorísticos para revistas satíricas, como a Tía Vicenta, na ilustração de livros e na pintura.
Em 1969, viajou para a Europa, onde trabalhou como ilustrador em Espanha e Itália antes de se radicar em Londres, em 1971, onde retomou a sua carreira como animador.
Durante os anos seguintes, Oscar dirigiu e animou inúmeros anúncios publicitários, bem como curtas-metragens animadas, incluindo Seaside Woman, com música de Linda e Paul McCartney, que receberam a Palma de Ouro em Cannes em 1980.
Nesse mesmo ano, Oscar fundou a Klactoveesedstene Animations com Ted Rockley.
O seu trabalho na área da ilustração e da pintura continua e, ao longo dos anos, realizou exposições na Argentina, em Espanha, Itália, França e Reino Unido, além de publicar os seus desenhos diariamente em vários blogues e no facebook.
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Desenhos Desordenados
Oscar Grillo: «Eu não sou um artista plástico nem um humorista. Gosto de acreditar que as minhas linhas são bem desenhadas no sentido estético e que o meu sentido de humor tem como objetivo o sorriso e não a gargalhada.»
Livro publicado no âmbito da Cartoon Xira’2017, realizada de 3 de Março a 8 de Julho de 2018, na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira.
Supõe-se que os catálogos de exposições ou monografias devem ser escritos por um amigo distante do expositor, que o conhece muito mal e pouco e não percebe nada de arte; no meu caso, vou tentar fazer o que Walt Whitman fez no seu magnífico poema e vou cantar-me e celebrar-me a mim mesmo. Eu também não percebo nada de arte e desconheço-me o suficiente para poder escrever sobre a minha obra gráfica com autoridade absoluta. […]
No meu bairro, Villa Industriales, as ruas eram de terra batida e ficavam lamacentas quando chovia. Quando o sol raiava e o quintal da minha casa começava a secar, escolhia um pedacinho de arame enferrujado e desenhava no chão intermináveis histórias em quadradinhos, que acompanhava com sons e resmungos, que eram a banda sonora das minhas aventuras gráficas.
[Oscar Grillo]
Livro publicado no âmbito da Cartoon Xira’2017, realizada de 3 de Março a 8 de Julho de 2018, na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira.
Supõe-se que os catálogos de exposições ou monografias devem ser escritos por um amigo distante do expositor, que o conhece muito mal e pouco e não percebe nada de arte; no meu caso, vou tentar fazer o que Walt Whitman fez no seu magnífico poema e vou cantar-me e celebrar-me a mim mesmo. Eu também não percebo nada de arte e desconheço-me o suficiente para poder escrever sobre a minha obra gráfica com autoridade absoluta. […]
No meu bairro, Villa Industriales, as ruas eram de terra batida e ficavam lamacentas quando chovia. Quando o sol raiava e o quintal da minha casa começava a secar, escolhia um pedacinho de arame enferrujado e desenhava no chão intermináveis histórias em quadradinhos, que acompanhava com sons e resmungos, que eram a banda sonora das minhas aventuras gráficas.
[Oscar Grillo]