Nuno Bragança
Biografia
Nuno Bragança nasceu em Lisboa a 12 de fevereiro de 1929 numa família da alta aristocracia portuguesa. Frequentou o curso de Agronomia, mudando depois para Direito, que completou em 1957. Profissionalmente esteve sempre ligado às questões do trabalho e foi fundador do Serviço Nacional de Emprego. Fez parte do movimento chamado catolicismo progressista tendo sido co-fundador da revista O Tempo e o Modo.
Foi ainda crítico de cinema e manteve sempre uma estreita ligação a esta arte. Foi co-argumentista do filme Os Verdes Anos (1963) e co-assinou um documentário sobre a Emigração que estreou em Portugal em 1973. Nos anos 60 foi militante do Movimento de Ação Revolucionária, datando desta altura o início da amizade com Mário Soares e Salgado Zenha.
A partir de 1968 fixou-se em Paris e publica o seu primeiro romance A Noite e o Riso (1969). Nesse ano aproxima-se do grupo conhecido como Brigadas Revolucionárias, de Isabel do Carmo e de Carlos Antunes. Inicia a amizade com Manuel Alegre.
Regressou a Portugal em finais de 1972.
Depois da sua morte, em 7 de fevereiro de 1985, foi publicada a novela Do Fim do Mundo (1990), de difícil datação no percurso literário de Nuno Bragança.
Foi ainda crítico de cinema e manteve sempre uma estreita ligação a esta arte. Foi co-argumentista do filme Os Verdes Anos (1963) e co-assinou um documentário sobre a Emigração que estreou em Portugal em 1973. Nos anos 60 foi militante do Movimento de Ação Revolucionária, datando desta altura o início da amizade com Mário Soares e Salgado Zenha.
A partir de 1968 fixou-se em Paris e publica o seu primeiro romance A Noite e o Riso (1969). Nesse ano aproxima-se do grupo conhecido como Brigadas Revolucionárias, de Isabel do Carmo e de Carlos Antunes. Inicia a amizade com Manuel Alegre.
Regressou a Portugal em finais de 1972.
Depois da sua morte, em 7 de fevereiro de 1985, foi publicada a novela Do Fim do Mundo (1990), de difícil datação no percurso literário de Nuno Bragança.
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A Noite e o Riso
Primeiro romance de Nuno Bragança, A Noite e o Riso (1969) é uma obra incontornável, considerada decisiva para a modernidade literária portuguesa.
Um texto que alia a linguagem poética à experimentação formal, e uma certa dose de surrealismo às experiências do nouveau roman francês.
Como refere Manuel Gusmão no seu prefácio à 3.ª edição, este é um romance de crescimento e aprendizagem, que tem na ironia o seu princípio construtor.
Um texto que alia a linguagem poética à experimentação formal, e uma certa dose de surrealismo às experiências do nouveau roman francês.
Como refere Manuel Gusmão no seu prefácio à 3.ª edição, este é um romance de crescimento e aprendizagem, que tem na ironia o seu princípio construtor.