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Novo Dicionário Banto do Brasil
Está de volta às livrarias esse estudo filológico de Nei Lopes. Publicado pela primeira vez em 1999, é considerado uma obra de referência pioneira na investigação das línguas africanas. Os verbetes já existentes na antiga edição foram revistos com o propósito de aperfeiçoar suas definições, dos usos mais generalizados aos mais raros e específicos, na maioria exemplificados. Além da música e a literatura, contribuíram para a pesquisa do autor, a fala das ruas, dos morros, dos terreiros, dos bares, dos trens suburbanos, dos estádios de futebol e a consulta em léxicos e glossários específicos. Tudo para mostrar para o leitor como é amplo o repertório etimológico de vocábulos brasileiros originários dos centro, sul, leste e sudoeste africanos. Tanto na fonética, quanto na morfologia e na sintaxe, as línguas bantas influenciaram decisivamente o português que se fala hoje no Brasil. Mas é no vocabulário que elas se fazem de fato mais presentes. Foram criadas a cada momento na boca do negro já não tão banto, nem sudanês, mas brasileiro. Alguns exemplos são: maconha, birita, sacana, quitute, babaca, cachimbo, ranzinza, sopapo, quizumba, fofoca, farofa, michoca, moleque, xará, zunzum, cafuné, banzé, saravá... Boa parte dos 60 anos de vida e 30 de carreira do pesquisador, escritor e compositor Nei Lopes foi dedicada ao estudo e a divulgação da cultura afro-brasileira. Publicou pela Pallas, Lugunedé (da Coleção Orixás) e O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical.
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