Milton Mayer
Biografia
Milton Sanford Mayer (1908-1986) foi professor, jornalista e publicou mais de uma dezena de livros. Estudou na Universidade de Chicago e foi jornalista na Associated Press, no Chicago Evening Post e no Chicago Evening American, tendo-se notabilizado por uma coluna mensal que manteve durante 40 anos na revista The Progressive. Deu aulas em várias universidades americanas antes de, depois da Segunda Guerra Mundial, se mudar para a Alemanha para viver e conversar com várias famílias alemãs. Dessa experiência nasceu o seu livro mais reconhecido, Eles Pensavam Que Eram Livres, publicado originalmente em 1955.
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Eles Pensavam que Eram Livres
«Quando este livro foi publicado, teve pouca atenção do público. O nazismo estava enterrado algures num bunker em Berlim.»
O autor de Eles Pensavam Que Eram Livres escreveu isto no prefácio a uma edição de 1966, altura em que já se tinha constatado pelo menos isto - sempre que as pessoas sentiam a sua liberdade de alguma forma ameaçada, o livro ganhava nova vida. E aqui está ele novamente.
A partir de dez entrevistas conduzidas depois da Segunda Guerra Mundial, quando estava a dar aulas em Frankfurt, Mayer desenvolve um estudo desafiante sobre as vidas dos alemães entre 1933 e 1945. «Os homens com quem conversei eram banais», sublinhou. Mas aderiram ao Partido Nazi e falam sobre as suas motivações, o crescimento do Reich a que assistiram e a cumplicidade geral com o mal, que se instala discretamente, num livro que é tanto mais perturbador quanto não permite que ninguém, em nenhuma sociedade ou tempo, se sinta imune.
O autor de Eles Pensavam Que Eram Livres escreveu isto no prefácio a uma edição de 1966, altura em que já se tinha constatado pelo menos isto - sempre que as pessoas sentiam a sua liberdade de alguma forma ameaçada, o livro ganhava nova vida. E aqui está ele novamente.
A partir de dez entrevistas conduzidas depois da Segunda Guerra Mundial, quando estava a dar aulas em Frankfurt, Mayer desenvolve um estudo desafiante sobre as vidas dos alemães entre 1933 e 1945. «Os homens com quem conversei eram banais», sublinhou. Mas aderiram ao Partido Nazi e falam sobre as suas motivações, o crescimento do Reich a que assistiram e a cumplicidade geral com o mal, que se instala discretamente, num livro que é tanto mais perturbador quanto não permite que ninguém, em nenhuma sociedade ou tempo, se sinta imune.