Milanda
Biografia
Ainda muito jovem, viu dois textos seus, assinados com o pseudónimo Milanda, serem publicados no jornal Planalto, de Nova Lisboa (actual Huambo), por Ernesto Lara Filho.
A família e sociedade conservadoras não teriam visto com bons olhos a publicação regular da sua escrita. Por isso limitou-se a desempenhar, com afecto, generosidade e dedicação, os papéis que lhe estavam reservados: filha, mulher, mãe. Na leitura continuou a encontrar o alimento de que a sua mente e espírito careciam.
Em tempos muito conturbados, regressou ao seu país de origem, Portugal, trazendo quase exclusivamente na bagagem o incondicional amor a Angola. A vida não lhe foi amena, mas Maria Fernanda não se rendeu. Cuidou dos seus, trabalhou, foi pouco a pouco reconstruindo um mundo à sua medida, aprazível e tranquilo.
Em 2018, retomou a escrita – as palavras a chamá-la, por vezes noite dentro. Poemas e crónicas dispersas que lhe iam "acontecendo" e despretensiosamente publicava no Facebook eram calorosamente acolhidos pelo chamado "leitor comum", mas também por escritores de diferentes gerações, seus amigos virtuais. Em 2019, uma selecção de poemas seus deu corpo a um primeiro livro, Sei Como é Frágil a Vida.
Nesta terceira etapa da sua existência, contra a por vezes absurda realidade ou de mão dada com ela, Milanda continua a partilhar com os seus leitores as palavras com que brinca, medita ou se/nos interroga, ao sabor das circunstâncias. Saibamos acolhê-las com o carinho, o interesse e o respeito que nos merecem.
Glória de Sousa, Dezembro 2020
A família e sociedade conservadoras não teriam visto com bons olhos a publicação regular da sua escrita. Por isso limitou-se a desempenhar, com afecto, generosidade e dedicação, os papéis que lhe estavam reservados: filha, mulher, mãe. Na leitura continuou a encontrar o alimento de que a sua mente e espírito careciam.
Em tempos muito conturbados, regressou ao seu país de origem, Portugal, trazendo quase exclusivamente na bagagem o incondicional amor a Angola. A vida não lhe foi amena, mas Maria Fernanda não se rendeu. Cuidou dos seus, trabalhou, foi pouco a pouco reconstruindo um mundo à sua medida, aprazível e tranquilo.
Em 2018, retomou a escrita – as palavras a chamá-la, por vezes noite dentro. Poemas e crónicas dispersas que lhe iam "acontecendo" e despretensiosamente publicava no Facebook eram calorosamente acolhidos pelo chamado "leitor comum", mas também por escritores de diferentes gerações, seus amigos virtuais. Em 2019, uma selecção de poemas seus deu corpo a um primeiro livro, Sei Como é Frágil a Vida.
Nesta terceira etapa da sua existência, contra a por vezes absurda realidade ou de mão dada com ela, Milanda continua a partilhar com os seus leitores as palavras com que brinca, medita ou se/nos interroga, ao sabor das circunstâncias. Saibamos acolhê-las com o carinho, o interesse e o respeito que nos merecem.
Glória de Sousa, Dezembro 2020
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…e Perenes São as Pedras
«Indissociável do anterior, Pedras Perenes, é como eu gostaria que se considerasse este meu terceiro livro de poesia. Irmãos nascidos em anos diferentes, são, no entanto, unidos. Quase dando ao leitor, cada um deles, a consciência da existência do outro, juntam-se e abraçam-se na palma da mão. Têm estes livros um elo de ligação: as pedras, parte constituinte do nosso planeta. Em bruto ou, toscamente ou artisticamente, trabalhadas pelo Homem. No final de um dos episódios do programa Visita Guiada, da RTP2, um arqueólogo afirmou: só as pedras e os astros são eternos. Esta frase serviu de inspiração para intitular o meu livro, bem como o anterior. Curvo-me à magnitude das pedras, e nestes dois livros lhes rendo homenagem. EU, passageira neste mundo.»
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