Miguel Real
Biografia
Miguel Real possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o drama (neste último género sempre em colaboração com Filomena Oliveira) , tendo recebido o Prémio de Revelação nas áreas da Ficção e do Ensaio Literário da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio Ler/Círculo de Leitores, o Prémio da Associação dos Críticos Literários, o Prémio Literário Fernando Namora, atribuído ao romance A Voz da Terra, também finalista do Prémio de Romance e Novela da APE, e o Prémio SPA Autores pelo romance O Feitiço da Índia. É colaborador permanente do JL, onde faz crítica literária. Faz parte da equipa que prepara neste momento uma História Global da Literatura Portuguesa.
Na Dom Quixote, publicou os romances As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia, A Guerra dos Mascates, O Feitiço da Índia, A Cidade do Fim, O Último Europeu e Cadáveres às Costas, e reeditou A Voz da Terra e O Último Minuto na Vida de S., tendo ainda publicado os ensaios Nova Teoria do Mal, Nova Teoria da Felicidade, Portugal – Um país parado no meio do caminho, Nova Teoria do Sebastianismo, Nova Teoria do Pecado, Fátima e a Cultura Portuguesa e Pessoa & Saramago.
Na Dom Quixote, publicou os romances As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia, A Guerra dos Mascates, O Feitiço da Índia, A Cidade do Fim, O Último Europeu e Cadáveres às Costas, e reeditou A Voz da Terra e O Último Minuto na Vida de S., tendo ainda publicado os ensaios Nova Teoria do Mal, Nova Teoria da Felicidade, Portugal – Um país parado no meio do caminho, Nova Teoria do Sebastianismo, Nova Teoria do Pecado, Fátima e a Cultura Portuguesa e Pessoa & Saramago.
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Autobiografia de Jesus
Uma autobiografia que toma a voz do Filho de Deus e fala até daquilo de que os Evangelhos não falam: do que foi a sua vida familiar, a sua aprendizagem, as suas revelações, a sua conduta com as mulheres e, sobretudo, a sua tremenda solidão.
Para o autor do presente livro, Jesus é uma coisa e Cristo é outra. Quando em pequeno se preparava para a Primeira Comunhão, Miguel Real explicou ao catequista que não acreditava que ninguém que tivesse morrido pudesse voltar à vida, e o padre, amigo da família, ficou tão chocado com aquela sinceridade que foi queixar-se à sua mãe, de quem recebeu a resposta que merecia.
Foi desde então que o problema da Ressurreição não mais deixou de preocupar o escritor e, tantos anos volvidos, ele decidiu escrever esta Autobiografia de Jesus tomando a voz do Filho de Deus, já que nada se conhece que Jesus tenha deixado escrito pela sua mão e os Evangelhos não falam de muito do que foi a sua vida familiar, a sua aprendizagem, as suas revelações, a sua conduta com as mulheres e, sobretudo, a sua tremenda solidão.
É sobre tudo isso que trata este romance há muito esperado, de um autor frequentemente atraído pelos assuntos religiosos e com várias obras ensaísticas publicadas em torno do pecado, da Igreja e do culto de Fátima. Com um final incrivelmente inventivo e inesperado, parece que aquele nó cego criado na mente do autor na infância vai certamente ser desatado durante a nossa leitura.
Para o autor do presente livro, Jesus é uma coisa e Cristo é outra. Quando em pequeno se preparava para a Primeira Comunhão, Miguel Real explicou ao catequista que não acreditava que ninguém que tivesse morrido pudesse voltar à vida, e o padre, amigo da família, ficou tão chocado com aquela sinceridade que foi queixar-se à sua mãe, de quem recebeu a resposta que merecia.
Foi desde então que o problema da Ressurreição não mais deixou de preocupar o escritor e, tantos anos volvidos, ele decidiu escrever esta Autobiografia de Jesus tomando a voz do Filho de Deus, já que nada se conhece que Jesus tenha deixado escrito pela sua mão e os Evangelhos não falam de muito do que foi a sua vida familiar, a sua aprendizagem, as suas revelações, a sua conduta com as mulheres e, sobretudo, a sua tremenda solidão.
É sobre tudo isso que trata este romance há muito esperado, de um autor frequentemente atraído pelos assuntos religiosos e com várias obras ensaísticas publicadas em torno do pecado, da Igreja e do culto de Fátima. Com um final incrivelmente inventivo e inesperado, parece que aquele nó cego criado na mente do autor na infância vai certamente ser desatado durante a nossa leitura.