Max Eisen
Biografia
Tibor «Max» Eisen nasceu em 1929 na pequena vila de Moldava nad Bodvou, na antiga Checoslováquia. Cresceu no seio de uma numerosa família judaica, da qual foi afastado aos quinze anos, quando o destino os levou para Auschwitz. Sobreviveu ao processo de seleção e foi recrutado para trabalho escravo naquele famigerado campo de concentração. Após ficar gravemente ferido por um dos guardas das SS, um médico polaco salvou-o da morte certa e ofereceu-lhe emprego no hospital, prolongando assim as suas expectativas de sobrevivência. Um Longo Caminho em Auschwitz é o seu poderoso testemunho e uma sentida mensagem de esperança. Max é hoje um orador apaixonado e voluntário no Centro de Educação do Holocausto Sarah e Chaim Neuberger e no Centro Amigos de Simon Wiesenthal, em Toronto, cidade onde vive com a mulher, Ivy. Parte dos direitos de autor da obra é doada a instituições que promovem a tolerância e a compreensão.
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Um Longo Caminho em Auschwitz
«Que Deus te abençoe e proteja. Que seja gracioso contigo. Que volte o Seu semblante para ti e te dê paz.» Estas foram as últimas palavras que o pai de Max disse ao filho pouco depois de ter sido selecionado para morrer no campo de Auschwitz. Quão forte tem alguém de ser para dizer adeus ao último membro vivo da sua família?
Atrás do arame farpado, acrescentou a seguinte frase, que acompanhou Max ao longo de toda a sua vida: «Se sobreviveres, tens de contar ao mundo o que aconteceu aqui.» Estas palavras foram ditas e reditas pelos prisioneiros de Auschwitz que sentiam que não iam sobreviver. Queriam exprimir a esperança de que alguém - uma única pessoa que fosse - sobrevivesse para testemunhar o destino trágico das vítimas inocentes do maior campo de concentração e extermínio da Alemanha.
Max sobreviveu ao transporte inumano, à seleção cega, às tremendas dificuldades do trabalho escravo, à morte de toda a sua família, à evacuação cruel, às transferências penosas para outros campos, e, depois da libertação, ao isolamento, à prisão comunista e à fuga para o Ocidente.
Esta não é a história de uma vida individual. É a história de milhões cujas histórias não puderam ser escritas. Uma lição de vida real de valor incalculável.
Atrás do arame farpado, acrescentou a seguinte frase, que acompanhou Max ao longo de toda a sua vida: «Se sobreviveres, tens de contar ao mundo o que aconteceu aqui.» Estas palavras foram ditas e reditas pelos prisioneiros de Auschwitz que sentiam que não iam sobreviver. Queriam exprimir a esperança de que alguém - uma única pessoa que fosse - sobrevivesse para testemunhar o destino trágico das vítimas inocentes do maior campo de concentração e extermínio da Alemanha.
Max sobreviveu ao transporte inumano, à seleção cega, às tremendas dificuldades do trabalho escravo, à morte de toda a sua família, à evacuação cruel, às transferências penosas para outros campos, e, depois da libertação, ao isolamento, à prisão comunista e à fuga para o Ocidente.
Esta não é a história de uma vida individual. É a história de milhões cujas histórias não puderam ser escritas. Uma lição de vida real de valor incalculável.