Martin Rees
Biografia
Martin Rees é cosmólogo e astrofísico, foi professor de Cosmologia, Astrofísica e Astronomia, presidente da Royal Society, mestre do Trinity College e diretor do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge. Desde 1995 que é membro da Câmara dos Lordes. É pioneiro em pesquisas sobre os processos físicos que conduzem à formação dos buracos negros. É autor de vários livros sobre o cosmos e astrofísica e um premiado cientista na mesma área. Vive em Cambridge, no Reino Unido.
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Sobre o Futuro
Atingimos um ponto crítico. O mundo como o conhecemos está a transformar-se depressa demais. Durante o próximo século enfrentaremos riscos existenciais com várias consequências, positivas e negativas. Contudo, a nossa abordagem ao futuro é caracterizada pelo pensamento a curto prazo, debates polarizados, retórica alarmista e pessimismo. Para Martin Rees, é necessária uma abordagem diferente no planeamento a longo prazo. O futuro da Humanidade está ligado ao futuro da ciência e depende do
sucesso com que conseguirmos adaptar os avanços tecnológicos aos desafios. Se queremos utilizar a ciência para resolver os problemas enquanto evitamos os seus riscos distópicos, temos de pensar de forma racional, global e otimista a longo prazo.
Os avanços na biotecnologia, cibertecnologia, robótica e inteligência artificial, se aplicados de forma sensata, podem ajudar a superar as ameaças que a Humanidade enfrenta na Terra, desde as alterações climáticas à guerra nuclear. Simultaneamente, novos avanços na ciência espacial permitirão ao ser humano explorar o sistema solar e ir mais além. Mas não existe "plano B" para a Terra - não há alternativa viável se não estivermos conscientes de que o planeta é a nossa casa.
Os avanços na biotecnologia, cibertecnologia, robótica e inteligência artificial, se aplicados de forma sensata, podem ajudar a superar as ameaças que a Humanidade enfrenta na Terra, desde as alterações climáticas à guerra nuclear. Simultaneamente, novos avanços na ciência espacial permitirão ao ser humano explorar o sistema solar e ir mais além. Mas não existe "plano B" para a Terra - não há alternativa viável se não estivermos conscientes de que o planeta é a nossa casa.