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Carolina Augusta Picaluga Paiva de Andrade
A obra O Quarto da Menina dá a conhecer Carolina Augusta Picaluga Paiva de Andrade (1835 - 1912), benemérita da SCML, que após a prematura morte da sua filha aos 21 anos, e de acordo com o seu marido, decide deixar todos os seus bens a esta instituição conceituada com o propósito de inscrever o nome da filha na posteridade.
Durante os anos de felicidade familiar, a sua casa na rua de São Boaventura, ao Bairro Alto, foi palco de animados serões musicais, onde se ouvia o piano tocado pela filha Luísa e o pai, Jacinto Paiva de Andrade, apresentava a sua coleção de arte aos convivas. A morte intempestiva da jovem calou para sempre as gargalhadas no palacete e décadas mais tarde deu voz a um mito onde a paixão e o assombramento voltam a habitar o quarto da menina.
Já viúva, Carolina fundou uma instituição de educação para jovens meninas que batizou com o nome da filha falecida. Aí multiplicou o carinho e cuidado que antes usara na educação de Luísa por várias crianças que tinham ali a oportunidade de se instruir e preparar para a vida adulta. A manutenção desta instituição, o Instituto Luísa Paiva de Andrade, foi uma das condições para doação de todos os seus bens à SCML, junto com a tarefa de criar um bairro económico, legado que se encontra agora sob os escombros da implacável modernidade.
É sobre a vida de Carolina, da sua família e dos seus legados que se abre a janela deste Quarto da Menina.
Durante os anos de felicidade familiar, a sua casa na rua de São Boaventura, ao Bairro Alto, foi palco de animados serões musicais, onde se ouvia o piano tocado pela filha Luísa e o pai, Jacinto Paiva de Andrade, apresentava a sua coleção de arte aos convivas. A morte intempestiva da jovem calou para sempre as gargalhadas no palacete e décadas mais tarde deu voz a um mito onde a paixão e o assombramento voltam a habitar o quarto da menina.
Já viúva, Carolina fundou uma instituição de educação para jovens meninas que batizou com o nome da filha falecida. Aí multiplicou o carinho e cuidado que antes usara na educação de Luísa por várias crianças que tinham ali a oportunidade de se instruir e preparar para a vida adulta. A manutenção desta instituição, o Instituto Luísa Paiva de Andrade, foi uma das condições para doação de todos os seus bens à SCML, junto com a tarefa de criar um bairro económico, legado que se encontra agora sob os escombros da implacável modernidade.
É sobre a vida de Carolina, da sua família e dos seus legados que se abre a janela deste Quarto da Menina.