Mário Lúcio Sousa
Biografia
Mário Lúcio Sousa (Lúcio Matias de Sousa Mendes) nasceu no Tarrafal, ilha de Santiago, Cabo Verde, em 1964. Licenciado em Direito pela Universidade de Havana, foi deputado ao Parlamento Cabo-Verdiano e embaixador cultural do seu país antes de se tornar Ministro da Cultura, cargo que desempenhou de 2011 a 2016. Condecorado com a Ordem do Vulcão, ao lado de Cesária Évora, foi o artista mais jovem de sempre a receber tal distinção no seu país. É autor das seguintes obras: Nascimento de Um Mundo (poesia, 1990); Sob os Signos da Luz (poesia, 1992); Para Nunca Mais Falarmos de Amor (poesia, 1999); Os Trinta Dias do Homem mais Pobre do Mundo (ficção, 2000), prémio do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa; Vidas Paralelas (ficção, 2003); Saloon (teatro, 2004); Teatro (coletânea, 2008); O Novíssimo Testamento (romance, 2010), Prémio Literário Carlos de Oliveira; Biografia do Língua (romance, 2015), Prémio PEN Clube Português de Narrativa e Prémio Literário Miguel Torga.
partilhar
Em destaque VER +
A Última Lua de Homem Grande
Chamava-se Amílcar Cabral e foi escolhido recentemente por historiadores de todo o mundo como um dos vinte maiores líderes da História da Humanidade. Com uma vida cheia, mas apenas 49 anos e tanto por fazer, Amílcar Cabral regressa a casa certa noite para encontrar a morte à sua espera. Sem poder fugir aos tiros, cai junto do automóvel e, observando a Lua Cheia, reconstitui, em prodigiosas regressões e bastas reminiscências, todos os passos da sua vida pública e privada para compreender quem o terá assassinado e porquê, desvendando afinal a si mesmo o mistério que permanece até hoje.
Usando a terceira pessoa num original e inusitado monólogo, aquele a quem os seus chamavam Homem Grande revisita a infância, a relação com a mãe, a vida de estudante, os amores, as traições, o sonho da independência para as suas duas pátrias - Guiné e Cabo Verde - e põe a nu o absurdo de uma guerra, os meandros dos interesses internacionais e os desmandos do poder em África.
Finalista do Prémio LeYa em 2021, A Última Lua de Homem Grande é um romance notável com impacto mundial, que envolve a um tempo líderes de mais de vinte países - do Papa às grandes figuras do século XX - e homens e mulheres comuns, quantas vezes anónimos, de todo o mundo.
Usando a terceira pessoa num original e inusitado monólogo, aquele a quem os seus chamavam Homem Grande revisita a infância, a relação com a mãe, a vida de estudante, os amores, as traições, o sonho da independência para as suas duas pátrias - Guiné e Cabo Verde - e põe a nu o absurdo de uma guerra, os meandros dos interesses internacionais e os desmandos do poder em África.
Finalista do Prémio LeYa em 2021, A Última Lua de Homem Grande é um romance notável com impacto mundial, que envolve a um tempo líderes de mais de vinte países - do Papa às grandes figuras do século XX - e homens e mulheres comuns, quantas vezes anónimos, de todo o mundo.