Maria João Fernandes
Biografia
Maria João Fernandes é crítica de arte (A.I.C.A. Associação Internacional de Críticos de Arte), Mestre em História de Arte, ensaísta e poeta com o pseudónimo Joana Lapa, tem vindo a desenvolver desde o início do seu percurso, em 1975, um diálogo com a obra de arte, incrementado no âmbito da sua atividade na Fundação de Serralves, Museu de Arte Contemporânea do Porto, onde foi responsável por publicações, grandes exposições e colóquios internacionais. Colaboradora permanente do Jornal de Letras Artes e Ideias, quase desde a sua origem e até à atualidade, fez parte de diversos júris de Prémios de Artes Plásticas em Portugal e em Espanha. Como assistente universitária, nomeadamente de disciplinas como «Literatura e Mito», «Literatura Portuguesa Contemporânea», «Literatura Portuguesa Medieval e Clássica», «Literatura e Artes Plásticas» (Fac. de Letras de Lisboa), «Crítica de Arte» (Univ. de Évora) e «A Mulher e a Arte» (Mestrado da Universidade Aberta dirigido por Ana Hatherly), dedicou-se ao estudo da antropologia do imaginário, dos grandes arquétipos e dos mitos fundadores que estão na origem tanto da literatura como das artes plásticas, duas expressões sempre presentes na sua reflexão e na sua escrita. Entre 1982 e 1987 exerceu em Paris na Universidade de Paris X, Nanterre, as funções de leitora de língua e literatura portuguesas. Nesse período tomou especial contacto, nas exposições dos grandes museus de Paris, com a arte internacional, o que viria a refletir-se na sua escrita e na sua visão da arte contemporânea.
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Em Busca do Amor Perdido
Esse mundo dos postais de amor só aguardava que alguém passasse como se passa num jardim outonal e reparasse naquelas folhas caídas à espera de servir de espelho silencioso ao silêncio do mundo.
Afinal eram apenas folhas murmurantes de gente viva na sua morte, partículas de um coração gémeo dos mais sublimes amantes, chama perecível de paixões que por terem existido quiseram deixar lembrança do fogo sem matéria de que todas são feitas e onde se consumiram.
Ressuscitá-las não precisa de justificação.
Eduardo Lourenço, Prefácio Em Busca do Amor Perdido
Afinal eram apenas folhas murmurantes de gente viva na sua morte, partículas de um coração gémeo dos mais sublimes amantes, chama perecível de paixões que por terem existido quiseram deixar lembrança do fogo sem matéria de que todas são feitas e onde se consumiram.
Ressuscitá-las não precisa de justificação.
Eduardo Lourenço, Prefácio Em Busca do Amor Perdido
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