Marco Alves
Biografia
MARCO ALVES é jornalista, nasceu em 1977 e vive em Lisboa. Está desde 2011 na revista SÁBADO, onde atualmente escreve sobre política nacional e temas relacionados com o exercício de cargos políticos: corrupção, endogamia, contratação pública, peculato e tráfico de influências.
É autor de vários artigos sobre António de Oliveira Salazar e o Estado Novo. Escreve semanalmente sobre livros no Jornal de Negócios.
É autor de vários artigos sobre António de Oliveira Salazar e o Estado Novo. Escreve semanalmente sobre livros no Jornal de Negócios.
partilhar
Em destaque VER +
Salazar confidencial
Durante quatro décadas, António de Oliveira Salazar recebeu milhares de cartas de amigos, familiares, ministros, padres e figuras ilustres da elite do Estado Novo. Mendigavam ao presidente do Conselho favores, ajudas e cunhas para obterem um cargo, uma promoção, uma casa em Lisboa ou uma palavra de Salazar para intervir em todo o tipo de problemas, incluindo em processos judiciais e em casos de crime, violência e adultério envolvendo figuras notáveis da sociedade.
É a primeira vez que toda a correspondência particular enviada a Oliveira Salazar é tratada para um livro, numa investigação exaustiva sobre 2446 processos individuais, de onde se analisaram 70243 páginas de cartas, relatórios, currículos e fotografias.
Os documentos mostram os surpreendentes bastidores do Estado Novo, expondo a intimidade de um regime sustentado em cunhas e favorecimentos pessoais. E revelam como Salazar, apesar da reputação que construiu de ser ético e rigoroso, não se coibia de usar os privilégios do cargo e a máquina pública para resolver os seus problemas e os de quem o rodeava.
É a primeira vez que toda a correspondência particular enviada a Oliveira Salazar é tratada para um livro, numa investigação exaustiva sobre 2446 processos individuais, de onde se analisaram 70243 páginas de cartas, relatórios, currículos e fotografias.
Os documentos mostram os surpreendentes bastidores do Estado Novo, expondo a intimidade de um regime sustentado em cunhas e favorecimentos pessoais. E revelam como Salazar, apesar da reputação que construiu de ser ético e rigoroso, não se coibia de usar os privilégios do cargo e a máquina pública para resolver os seus problemas e os de quem o rodeava.