Manuel Maria Carrilho
Biografia
Manuel Maria Carrilho nasceu em Coimbra, fez os estudos secundários em Viseu e os estudos superiores em Lisboa. É professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa desde 1993, onde é titular da área de Filosofia Contemporânea. Tem colaboração dispersa por várias publicações nacionais e internacionais.
É autor de uma vasta bibliografia com destaque para: Razão e Transmissão da Filosofia (1987), Dicionário do Pensamento Contemporâneo (1991), Rhétoriques de la Modernité (1992), Aventuras da Interpretação (1995), O Estado da Nação (2001). Foi Ministro da Cultura entre 1995 e 2000, tendo ainda exercido funções de deputado eleito à Assembleia da República.
É autor de uma vasta bibliografia com destaque para: Razão e Transmissão da Filosofia (1987), Dicionário do Pensamento Contemporâneo (1991), Rhétoriques de la Modernité (1992), Aventuras da Interpretação (1995), O Estado da Nação (2001). Foi Ministro da Cultura entre 1995 e 2000, tendo ainda exercido funções de deputado eleito à Assembleia da República.
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Acuso - A Parcialidade da Justiça e a Impunidade de que Goza
Partamos de um facto tão indiscutível como intolerável: a justiça é hoje em Portugal o único - absolutamente único - sector que beneficia do privilégio de uma total impunidade na ação dos seus profissionais, seja qual for o domínio - e são muitos: investigações, inquéritos, medidas preventivas, julgamentos, recursos, etc. - em que a sua ação se exerce.
Uma justiça que abdica, com a maior frequência e arrogância, do princípio de presunção de inocência, princípio que está na base, não só da nossa democracia como da nossa civilização, em benefício do inconstitucional e potencialmente criminoso princípio de verdade da vítima, abrindo assim caminho à selva dos fanatismos mais cegos, bem como às ideologias mais celeradas.
Uma justiça que abdica, com a maior frequência e arrogância, do princípio de presunção de inocência, princípio que está na base, não só da nossa democracia como da nossa civilização, em benefício do inconstitucional e potencialmente criminoso princípio de verdade da vítima, abrindo assim caminho à selva dos fanatismos mais cegos, bem como às ideologias mais celeradas.