Manuel João Gomes
Biografia
Para a história civil: Manuel João Gomes nasceu em Coimbra, em 1948, morreu a 5 de fevereiro de 2007, perto de Viseu. Causa da morte: broncopneumonia. Sofria de Alzheimer. Por volta dos seus 20 anos, está em Lisboa, vindo de terras beirãs. Ex-seminarista, refratário à guerra colonial, clandestino. Na "grande cidade" conhece Vitor Silva Tavares (VST), com quem viria a trabalhar durante muitos anos, de início no magazine & etc, que VST armadilhava no Jornal do Fundão, e depois na & etc-editora. Escreveu quatro livros e um sem número de prefácios/apresentações (alguns em jeito de "átrio"), posfácios, cronologias, notas (algumas manuscritas, como na sua tradução da Alice, de Carroll, na Afrodite), glossários e tanto mais, em obras que traduziu (muitas vezes com a sua companheira, Luiza Neto Jorge), organizou, foi solidário e cúmplice. Traduziu textos teatrais (para a Cornucópia), prosa e poesia, ensaio, testemunhos, história, filosofia. Pelos jornais, sobretudo pelo Público (aqui durante quase uma década), deixou centenas de textos de crítica teatral, que talvez um dia se agrupem em livro para dar a ver uma das mais informadas (e dedicadas) histórias do espetáculo teatral em Portugal. Em 1969, na coletividade lisboeta Campolide Atlético Clube participou no primeiro espetáculo do seu grupo de teatro, O Avançado-Centro Morreu ao Amanhecer. Neste espetáculo, "de vanguarda" e militante, o Manuel João Gomes foi um sibilino "Apresentador/Vagabundo". A partir desta experiência teatral, o Manuel João nunca mais deixou, de uma forma ou de outra, de estar ligado ao fenómeno teatral vivo.
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Obras de Manuel João Gomes – Volume II
Obra precedida por um texto de apresentação da autoria de Vitor Silva Tavares.
Este almanaque é dedicado a Júlio César, não o tirano mas o sábio que dividiu o ano em meses de trinta dias, baptizando com o seu nome o mês de Julho, a D. Afonso X, o sábio poeta que em 1252 dividiu o ano em 365 dias, ao papa Gregório Magno que em 1752 estabeleceu a folhinha do Calendário, tal como ela hoje existe, aos revolucionários de 1793, que mudaram os nomes dos meses gregorianos por outros mais republicanos, a Alfred Jarry, pai do ubuesco Rei Ubu, que em 1889 congeminou o Almanaque Ilustrado de Ubu, mudando os nomes aos santos do Calendário, a todos os santos expulsos deste nosso Almanaque da Meia-Noite nos dias em que houver outras coisas a celebrar, a Bell e a Edison que há 101 anos inventaram respectivamente o telefone e o telégrafo.
Este almanaque é dedicado a Júlio César, não o tirano mas o sábio que dividiu o ano em meses de trinta dias, baptizando com o seu nome o mês de Julho, a D. Afonso X, o sábio poeta que em 1252 dividiu o ano em 365 dias, ao papa Gregório Magno que em 1752 estabeleceu a folhinha do Calendário, tal como ela hoje existe, aos revolucionários de 1793, que mudaram os nomes dos meses gregorianos por outros mais republicanos, a Alfred Jarry, pai do ubuesco Rei Ubu, que em 1889 congeminou o Almanaque Ilustrado de Ubu, mudando os nomes aos santos do Calendário, a todos os santos expulsos deste nosso Almanaque da Meia-Noite nos dias em que houver outras coisas a celebrar, a Bell e a Edison que há 101 anos inventaram respectivamente o telefone e o telégrafo.
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