Luísa Beltrão
Biografia
Luísa Beltrão é licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa; desde os 20 anos que se forma em dinâmica familiar com os seus 7 filhos, 17 netos e 3 bisnetos; muito aprendeu enquanto professora de Filosofia e Psicologia. Estreou-se literariamente em 1996 com a tetralogia «Uma História Privada» – que inclui os romances Os Pioneiros, Os Impetuosos, Os Bem-Aventurados e Os Mal-Amados – tendo obtido com o 1.º volume o Prémio Máxima Revelação. Continuou a publicar obras em vários géneros, incluindo o ensaio O Desafio da Cidadania na Escola (2000) e a biografia de Maria de Lourdes Pintasilgo Uma História para o Futuro (2007), ambos em coautoria, bem como contos em várias antologias e o romance Uma Pedra no Sapato (2004), que venceu o Prémio Máxima de Literatura. Foi ainda galardoada com o Prémio Femina de Literatura em 2011 pela carreira. Tem vindo a desenvolver projetos pioneiros nas áreas da Educação e da Solidariedade Social (sobretudo na Inclusão Social de Pessoas com Incapacidades). Gosta de desafios.
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António de Mello, o jovem Ouvidor da Casa do Cível encarregado de investigar as ocorrências e descobrir o autor dos homicídios, debater-se-á entre os que atribuem as mortes à sanha do demónio e os que, observando as afinidades das vítimas, creem nos planos de uma seita que deplora as mudanças que se avizinham. Porém, em vez de soluções, encontrará cada vez mais obstáculos e a ideia de que, quanto mais avançar, mais tudo ficará na mesma.
Num thriller absolutamente excecional pelo qual perpassam muitas personagens históricas - de Pedro Nunes a Garcia de Orta ou Damião de Góis -, bem como temas tão diversos como a Cabala, a Inquisição, a Astrologia ou a corrupção e os atos praticados em nome de Deus, Luísa Beltrão constrói uma teia exemplar na qual o leitor se enredará tanto como o protagonista para concluir que o passado, ao contrário do que frequentemente se pratica, tem de ser compreendido, e não julgado.
António de Mello, o jovem Ouvidor da Casa do Cível encarregado de investigar as ocorrências e descobrir o autor dos homicídios, debater-se-á entre os que atribuem as mortes à sanha do demónio e os que, observando as afinidades das vítimas, creem nos planos de uma seita que deplora as mudanças que se avizinham. Porém, em vez de soluções, encontrará cada vez mais obstáculos e a ideia de que, quanto mais avançar, mais tudo ficará na mesma.
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