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Central Tejo
Esta obra não se limita a analisar a organização espacial da Central Tejo a nível funcional e estético. Embora seja uma peça arquitetónica única no panorama português por ter conciliado modelos antigos com funcionalidades até então desconhecidas, este edifício é simultaneamente paradigmático e representativo, podendo servir de ponto de partida para um estudo abrangente da arquitetura industrial e do processo de industrialização em Lisboa e sobretudo na zona ribeirinha. É precisamente este o caminho da investigação de Mário Ming Kong, que identifica as influências do atual Museu da Eletricidade ao mesmo tempo que descreve a evolução urbana da marginal da capital portuguesa. Em suma, um trabalho de leitura imprescindível para arquitetos e engenheiros, e que conta, aliás, com um prefácio de Luís Braga da Cruz, atual presidente da Fundação de Serralves e professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.|BIOGRAFIA DO AUTORNascido no ano de 1964 em Lourenço Marques, antigo nome de Maputo, atual capital de Moçambique, Mário Say Ming Kong licenciou-se em Arquitetura já no nosso país, mais exatamente na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa [FA-UTL]. Foi, no entanto, em Espanha, na Escuela Tècnica Superior de Arquitectura de Barcelona - Universitat Politècnica de Catalunya, que o autor obteve o grau de doutor em Teoria e História da Arquitetura na área da Comunicação Visual. Hoje em dia, leciona na FA-UTL, na qualidade de professor auxiliar do Departamento de Desenho e Comunicação Visual.