Luís Alves de Fraga
Biografia
Luís Alves de Fraga nasceu em Lisboa, filho e neto de militares, frequentou o Instituto dos Pupilos do Exército e a Academia Militar. Fez duas comissões militares em Moçambique (1966-1969 e 1973-1975), é coronel reformado da Força Aérea, licenciado em Ciências Político-Sociais pela, então, Universidade Técnica de Lisboa, mestre em Estratégia e doutor em História. Foi professor do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea, da Academia da Força Aérea, do Instituto dos Pupilos do Exército e, durante vinte e cinco anos, da Universidade Autónoma de Lisboa, na qual, durante seis anos, integrou os Conselhos Científico e Pedagógico. É membro do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar e sócio efetivo da Revista Militar. Em 2010 recebeu o Prémio Defesa Nacional. Autor de vários livros de História, consagrou a sua investigação, em especial, à participação de Portugal na Grande Guerra.
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Ucrânia
A Guerra que se vive na Europa, nos dias de hoje, não é de agora; ela é a expressão de um conflito nascido, pelo menos, em 1917. Não se trata de dois Estados a enfrentarem-se, mas de uma luta entre gigantes com pontos de vista, culturas e maneiras de estar na vida completamente diferentes e antagónicas. Não é uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia; é um confronto que ultrapassa esses limites estreitos, pois tem reflexos em todo o mundo. Podendo parecer que os seus contornos resultam de pontos de vista estratégicos clássicos, que opõem o poder marítimo ao poder terrestre, contudo, para o compreender tem de se ir mais longe, abarcando as vertentes económicas e culturais de um mundo globalizado.
As crónicas que compõem o livro estão balizadas temporalmente, sendo que vão de antes do início das operações militares até Setembro de 2022, data que marquei antecipadamente, por ter admitido a curta duração da guerra. Ao longo dos dias fui-me apercebendo do meu erro inicial. Todavia, não quis alterar os limites temporais, porque se tornou imprevisível uma data para as armas se calarem, dando lugar à diplomacia.
As crónicas que compõem o livro estão balizadas temporalmente, sendo que vão de antes do início das operações militares até Setembro de 2022, data que marquei antecipadamente, por ter admitido a curta duração da guerra. Ao longo dos dias fui-me apercebendo do meu erro inicial. Todavia, não quis alterar os limites temporais, porque se tornou imprevisível uma data para as armas se calarem, dando lugar à diplomacia.