Leonel de Castro
Biografia
Leonel de Castro Desde sempre ligado ao fotojornalismo no Jornal de Notícias e no grupo onde se insere (Notícias
Magazine, Volta ao Mundo, Evasões, Diário de Notícias e o Jogo).
Leonel de Castro tem colecionado diversos prémios e distinções ao longo da carreira profissional.
Dos prémios Visão ao Prémio de Fotojornalismo Fuji Portugal, Estação Imagem e da Society for News Design, que cumula com os prémios Pacheco de Miranda para reportagens que efetuou em Timor Leste, na África do Sul e nos EUA.
Os seus trabalhos têm também dado corpo a várias exposições, quer individuais quer coletivas, e publicações como Pare, Escute, Olhe (Civilização Editora), Lugares Alentejanos na Literatura Portuguesa (Estação Imagem) ou Um Território Musealizado – Museu da Memória Rural.
A par do fotojornalismo, tem-se dedicado também à docência, no Instituto Português de Fotografia, na Escola Superior Artística do Porto e no Mestrado de Comunicação da Universidade do Minho.
É licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo, completou também o curso de Fotografia na Escola Superior Artística do Porto, e atualmente é doutorando na Universidade do Minho.
Leonel de Castro tem colecionado diversos prémios e distinções ao longo da carreira profissional.
Dos prémios Visão ao Prémio de Fotojornalismo Fuji Portugal, Estação Imagem e da Society for News Design, que cumula com os prémios Pacheco de Miranda para reportagens que efetuou em Timor Leste, na África do Sul e nos EUA.
Os seus trabalhos têm também dado corpo a várias exposições, quer individuais quer coletivas, e publicações como Pare, Escute, Olhe (Civilização Editora), Lugares Alentejanos na Literatura Portuguesa (Estação Imagem) ou Um Território Musealizado – Museu da Memória Rural.
A par do fotojornalismo, tem-se dedicado também à docência, no Instituto Português de Fotografia, na Escola Superior Artística do Porto e no Mestrado de Comunicação da Universidade do Minho.
É licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo, completou também o curso de Fotografia na Escola Superior Artística do Porto, e atualmente é doutorando na Universidade do Minho.
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Minhotos de Pele Salgada | Minho People of Salted Skin
(...) É um trabalho, não será de mais repeti-lo, feito de gente de uma ponta a outra, mesmo que as pessoas não apareçam. Tudo é gente. Se um barco de regresso atrai gaivotas é porque homens o encheram de peixe, se as próprias artes da pesca - a cordoalha, as redes, os covos, os anzóis enfileirados em linhas - são fotogénicas, tal devem a quem as criou, fabricou, manuseia. o que aqui temos é a crónica dessa gente, a memória viva e apelativa de pessoas que se sacrificam por um negócio em que o grande lucro cabe a outros, mas que não sabem viver de outro modo que não este, galgando a rebentação para colocar redes e armadilhas.
São estes os heróis do Mar Minhoto, não os que partem meses para a pesca longínqua, mas os que, em barcos modestos e parcamente tripulados, não se afastam da costa mais que duas ou três milhas. Tanto pode o mar ser cão nos Grandes Bancos da Terra Nova como ao largo de Viana, de Caminha, de Âncora ou da foz do Neiva.
Sempre será temido e amado pelos que nele e com ele se fazem.
Este é, pois, o retrato humanizado de uma parcela atlântica que nos dá robalos, congros, badejos, fanecas, gorazes, negrões, sapateiras, navalheiras, lavagantes, polvos.
Vê-los no prato, lembrando os homens e as mulheres que o tornam possível, muda tudo. o sabor das iguarias é acentuado por um tempero que não se compra: o respeito.
Leonel de Castro Março de 2018
São estes os heróis do Mar Minhoto, não os que partem meses para a pesca longínqua, mas os que, em barcos modestos e parcamente tripulados, não se afastam da costa mais que duas ou três milhas. Tanto pode o mar ser cão nos Grandes Bancos da Terra Nova como ao largo de Viana, de Caminha, de Âncora ou da foz do Neiva.
Sempre será temido e amado pelos que nele e com ele se fazem.
Este é, pois, o retrato humanizado de uma parcela atlântica que nos dá robalos, congros, badejos, fanecas, gorazes, negrões, sapateiras, navalheiras, lavagantes, polvos.
Vê-los no prato, lembrando os homens e as mulheres que o tornam possível, muda tudo. o sabor das iguarias é acentuado por um tempero que não se compra: o respeito.
Leonel de Castro Março de 2018
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