Júlio de Aveiro
Biografia
Júlio Carvalho de Aveiro, nasceu na bonita cidade do Funchal, na antiga Quinta Bianchi, hoje anexada à Quinta Vigia, para dar lugar a um luxuoso hotel e ao Casino da Madeira.
Desde cedo percebeu que apesar do lugar maravilhoso onde nasceu, precisaria de muito espaço para dar largas aos seus projectos futuros.
Oriundo de uma humilde família de nove filhos, aos dezassete anos emigrou, fixando residência em Luanda, onde se manteve trinta anos. Ali se fez um competente profissional na indústria automóvel. Fez o seu curso comercial estudando á noite, frequentou o instituto comercial, fez um curso de Psicologia Humana na Universidade de Luanda, frequentou o curso de Férias no Ultramar promovido pela Universidade de Coimbra em Luanda e possui o curso de organização de empresas. Em Portugal, matriculou-se na faculdade para fazer o seu sonhado curso de direito, não o concluindo por factores financeiros.
Desportivamente, foi árbitro de futebol de onze e de futebol de salão no desporto no Trabalho na era colonial, e foi árbitro internacional de futebol representando a Republica de Angola durante cinco anos, participou nos segundos Jogos da África Central, terminando a sua carreira de campo por limite de idade. Foi, durante alguns anos, secretário geral da Comissão Central de Árbitros de Futebol e monitor de cursos de árbitros de futebol. Durante os cinco anos de FIFA foi considerado o árbitro melhor classificado no Girabola Angolano.
Integrado no Grupo de Artistas da Emissora Oficial de Angola, sob orientação do cantor lírico e tenor Luís Piçarra, cantou em todos os palcos Luandenses e Serões para Trabalhadores.
Após a independência, foi integrado na Abamat-UEE, empresa do Ministério dos Transportes de Angola, onde, além de ter sido gerente de duas Unidades de Vendas, foi assessor do Departamento de Importação, membro do conselho Técnico e coordenador da Escola de Formação de Quadros.
Foi diversas vezes requisitado para participar em campanhas de vacinação, recenseamento populacional e foi membro da Cooperativa do Bairro Patrice Lumumba.
Radicado actualmente em Portugal, pretende dedicar-se á literatura.
Desde cedo percebeu que apesar do lugar maravilhoso onde nasceu, precisaria de muito espaço para dar largas aos seus projectos futuros.
Oriundo de uma humilde família de nove filhos, aos dezassete anos emigrou, fixando residência em Luanda, onde se manteve trinta anos. Ali se fez um competente profissional na indústria automóvel. Fez o seu curso comercial estudando á noite, frequentou o instituto comercial, fez um curso de Psicologia Humana na Universidade de Luanda, frequentou o curso de Férias no Ultramar promovido pela Universidade de Coimbra em Luanda e possui o curso de organização de empresas. Em Portugal, matriculou-se na faculdade para fazer o seu sonhado curso de direito, não o concluindo por factores financeiros.
Desportivamente, foi árbitro de futebol de onze e de futebol de salão no desporto no Trabalho na era colonial, e foi árbitro internacional de futebol representando a Republica de Angola durante cinco anos, participou nos segundos Jogos da África Central, terminando a sua carreira de campo por limite de idade. Foi, durante alguns anos, secretário geral da Comissão Central de Árbitros de Futebol e monitor de cursos de árbitros de futebol. Durante os cinco anos de FIFA foi considerado o árbitro melhor classificado no Girabola Angolano.
Integrado no Grupo de Artistas da Emissora Oficial de Angola, sob orientação do cantor lírico e tenor Luís Piçarra, cantou em todos os palcos Luandenses e Serões para Trabalhadores.
Após a independência, foi integrado na Abamat-UEE, empresa do Ministério dos Transportes de Angola, onde, além de ter sido gerente de duas Unidades de Vendas, foi assessor do Departamento de Importação, membro do conselho Técnico e coordenador da Escola de Formação de Quadros.
Foi diversas vezes requisitado para participar em campanhas de vacinação, recenseamento populacional e foi membro da Cooperativa do Bairro Patrice Lumumba.
Radicado actualmente em Portugal, pretende dedicar-se á literatura.
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Quero o Meu País de Volta
O MEU RECADO
Quisera eu que isto fosse uma ironia, na qual eu vagueasse a meu belo prazer!
Quero o Meu País de Volta , não é mais do que uma filosofia de pensamento, baseada em muitos anos de vagueio pela vida. Narrá-la, vai ajudar-me a sair do sufoco de tanta ironia de que esta mesma vida se carrega, na conclusão de que não basta aceitar o seu carisma.
Quero o Meu País de Volta, é uma página magoada. É sobretudo um desabafo de quem tem sido espremido nas amarras das estruturas que nos dominam dia a dia. É um repúdio pela indiferença com que a maioria de nós, seres viventes e com direitos, tem sido magoado com subtracção desses mesmos direitos, com a aniquilação do poder de livremente gritar: Sou Gente! Sou Um Ser Humano! Existo!
Quero o Meu País de Volta, exalta sentimentos de insatisfação pelas atitudes e leis que nos dominam e nos magoam com as quais, ironicamente, se pretende remediar com simples palavras e frases que, ao serem ditas, magoam ainda mais: "Tenham paciência", "estamos em crise", impõem-nos estas medidas", etc.
Quero o Meu País de Volta, pretende e obriga-se a intrometer-se entre a crise daqueles que a provocaram e no-la endossaram, deixando-nos um legado bem pesado, de difícil solução. Pretende inculcar que, em muitos aspectos, a crise, quando direccionada só e apenas para os humildes, passa a ser uma mentira. Porque eles fazem da mentira a sua filosofia de vida.
Júlio de Aveiro
Quisera eu que isto fosse uma ironia, na qual eu vagueasse a meu belo prazer!
Quero o Meu País de Volta , não é mais do que uma filosofia de pensamento, baseada em muitos anos de vagueio pela vida. Narrá-la, vai ajudar-me a sair do sufoco de tanta ironia de que esta mesma vida se carrega, na conclusão de que não basta aceitar o seu carisma.
Quero o Meu País de Volta, é uma página magoada. É sobretudo um desabafo de quem tem sido espremido nas amarras das estruturas que nos dominam dia a dia. É um repúdio pela indiferença com que a maioria de nós, seres viventes e com direitos, tem sido magoado com subtracção desses mesmos direitos, com a aniquilação do poder de livremente gritar: Sou Gente! Sou Um Ser Humano! Existo!
Quero o Meu País de Volta, exalta sentimentos de insatisfação pelas atitudes e leis que nos dominam e nos magoam com as quais, ironicamente, se pretende remediar com simples palavras e frases que, ao serem ditas, magoam ainda mais: "Tenham paciência", "estamos em crise", impõem-nos estas medidas", etc.
Quero o Meu País de Volta, pretende e obriga-se a intrometer-se entre a crise daqueles que a provocaram e no-la endossaram, deixando-nos um legado bem pesado, de difícil solução. Pretende inculcar que, em muitos aspectos, a crise, quando direccionada só e apenas para os humildes, passa a ser uma mentira. Porque eles fazem da mentira a sua filosofia de vida.
Júlio de Aveiro