José Ruy
Biografia
José Ruy nasceu na Amadora, em maio de 1930. Cursou Artes Gráficas e habilitação a Belas Artes na Escola António Arroio, onde foi discípulo do Mestre Rodrigues Alves, e dos pintores Costa Mota, Trindade Chagas e Júlio Santos. Iniciou-se como autor de textos e desenhos com 14 anos, tendo publicados 85 álbuns, 54 dos quais em Banda Desenhada, com destaque para: Aristides de Sousa Mendes; Peter café Sport e o Vulcão do Faial; A Ilha do Futuro; Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação; Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira no Voto e na Cirurgia; Os Lusíadas e João de Deus – A Magia das Letras, estes também com edição em mirandês. Tem colaborado em muitos jornais e revistas, nomeadamente em «Cavaleiro Andante» e «O Mosquito», tendo editado e dirigido uma 2.ª série desta publicação. O rigor na investigação e qualidade dos seus trabalhos tem sido apreciada em todo o país. Foram-lhe atribuídos 27 prémios. Expôs com sucesso em vários países da Europa, na China, no Japão e no Brasil. Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte foi distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade natal, onde o seu nome está atribuído a uma escola e a uma avenida. Referenciado no «Dictionnaire mondial de la bande dessiné, Larousse» edição de 1998, e com destaque no «Larousse de la BD» em 2004.
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O Heroísmo de uma Vitória
Há 200 anos, Portugal acertava agulhas com os ideais da Liberdade e da Igualdade. Em 1820 ocorre a Revolução Liberal, originando um conjunto de confrontos entre os adeptos da liberdade e os do absolutismo. A ilha Terceira desempenha, uma vez mais, um lugar de relevo na história de Portugal e Angra e Praia revelam-se centrais numa parte desse percurso de Portugal em direção à liberdade. Da centralidade da Terceira e das peripécias e personagens que se destacaram nessa primeira metade do século XIX dá conta esta obra da autoria de mestre José Ruy, que a narra com a mestria de traço e forma que há muito se lhe reconhecem.
Obra que nasceu no seio do Instituto Açoriano de Cultura e a que muito nos orgulhamos de estar associados. A presente obra vem trazer ao público amante da banda desenhada, em que se inclui boa parte dos mais jovens, mas não só, a memória de um período em que a cidade de Angra foi determinante na construção da modernidade. As ideias saídas da Revolução Francesa que abalaram a Europa nas décadas anteriores entraram nos Açores através de um grupo de denodados liberais, uma verdadeira elite no sentido mais nobre do termo, que encontrou em Angra o bastião, primeiro da resistência como «rochedo da salvação», mas depois a base segura a partir da qual o ideário liberal de liberdade, igualdade e fraternidade se expandiu pelas ilhas e depois pelo resto do país.
Lembrar esses tempos é trazer à ribalta uma das páginas mais gloriosas da nossa história, que mereceu à nossa cidade o epíteto «do Heroísmo», que hoje orgulhosamente ostenta. A 11 de agosto de 1829 deu-se a "Batalha da Praia". Liberais, com quartel-general na ilha Terceira, evitam uma invasão absolutista, na baía da Praia, marcando uma viragem na história de Portugal, dando-se os primeiros passos na conquista da liberdade e de mais ampla democracia. A vitória liberal na baía da Praia serviu, entre outras, para que a então Vila da Praia se passasse a designar de Praia da Vitória.
Ora, a edição deste livro, em banda desenhada, contando a história das estórias da ilha Terceira, é, pois, um importante e criativo elemento para fazer chegar aos nossos filhos, netos e gerações vindouras os factos mais relevantes da nossa história.
Obra que nasceu no seio do Instituto Açoriano de Cultura e a que muito nos orgulhamos de estar associados. A presente obra vem trazer ao público amante da banda desenhada, em que se inclui boa parte dos mais jovens, mas não só, a memória de um período em que a cidade de Angra foi determinante na construção da modernidade. As ideias saídas da Revolução Francesa que abalaram a Europa nas décadas anteriores entraram nos Açores através de um grupo de denodados liberais, uma verdadeira elite no sentido mais nobre do termo, que encontrou em Angra o bastião, primeiro da resistência como «rochedo da salvação», mas depois a base segura a partir da qual o ideário liberal de liberdade, igualdade e fraternidade se expandiu pelas ilhas e depois pelo resto do país.
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bibliografia
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10% Cartão Leitor Bertrand
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