José Queiroga
Biografia
José Queiroga nasceu em Braga, no ano de 1953. Tem colaboração poética dispersa por jornais e revistas. Publicou O Solar Impudor dos Pássaros em 2011 e, numa edição Letras & Coisas, Na Quietude da Água. Selecionou duas Antologias de poesia de António Arnaut e Eugénio de Andrade da série 26 poemas 26 pinturas. Traduziu, melhor dizendo, fez versões de várias centenas de haikus dos grandes mestres japoneses; como Matsuo Bashô, Yosa Buson, Issa Kobayashi, Masaoka Shiki e Taneda Santoka, entre outros. Escreveu ainda para teatro inúmeras peças, que foram levadas à cena, tendo duas delas sido publicadas: As Viagens de Maldino e Amarília – Princesa de Belomar. Fez traduções das obras para teatro de marionetas de Federico García Lorca.
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Na Quietude da Água
Na quietude da água / escuto a luminosa
música do silêncio. Sem a referir parece
caber dentro deste pequeno poema, com
que se fecha o livro, toda a essência pura
da poesia. São de pequenos poemas, quase
ao sabor de haikus, que se trata neste livro.
É uma poesia para ler devagar; ler como
quem ouve; ler em voz alta sem contra
indicações.
Estes poemas podem ser considerados haikus, já que são influenciados e sugeridos por esta forma tradicional da poesia japonesa que, sobretudo, a partir do século XX granjeou reconhecimento e admiração no Ocidente. Para o autor o que mais o apaixona nos haikus é essa capacidade de em escassas palavras, porém aturadamente escolhidas, se puder expressar complexos pensamentos; ou descrever paisagens como cenas, quase diríamos cinematográficas; ou sugerir histórias intermináveis que o vagaroso leitor saberá desvendar.
Estes poemas podem ser considerados haikus, já que são influenciados e sugeridos por esta forma tradicional da poesia japonesa que, sobretudo, a partir do século XX granjeou reconhecimento e admiração no Ocidente. Para o autor o que mais o apaixona nos haikus é essa capacidade de em escassas palavras, porém aturadamente escolhidas, se puder expressar complexos pensamentos; ou descrever paisagens como cenas, quase diríamos cinematográficas; ou sugerir histórias intermináveis que o vagaroso leitor saberá desvendar.