José Luís Monteiro
Biografia
Nasceu em Gouveia em 1960, onde frequentou o Ensino Primário, Estudos Secundários e parte dos Estudos Complementares, que concluiu em Vila Nova de Famalicão, nos anos 1978-1979. Em 1980, em Coimbra, no seio dos Missionários Combonianos, fez o Propedêutico de Filosofia. Entre 1980-1981, em Santarém, frequentou o 1.º ano de noviciado da mesma Congregação. De 1981 a 1983, em Paris, fez Estudos Filosóficos e Teológicos, com certificação de Estudos Bíblicos. Entre os anos de 1983 e 1984, em Estrasburgo, fez o noviciado na Ordem dos Pregadores (Dominicanos); e, entre os anos de 1984-1987, em Lille, fez Estudos Teológicos e Filosóficos na Faculdade de Teologia. De volta a Estrasburgo, concluiu a Licenciatura de Teologia Católica na Universidade desta cidade, e exerceu a função de Bibliotecário conventual. Em 1990, recebeu a Ordenação presbiteral, em Paris. Entre 1989-1995, residiu em Dijon onde exerceu funções como Capelão Diocesano dos Portugueses; Capelão num Liceu Técnico Privado e Bibliotecário conventual. De 1995 a 1999, residiu em São Paulo (Brasil). Ali, foi pároco da Igreja de São Domingos das Perdizes e conselheiro espiritual nas Equipas de Nossa Senhora. Residiu no Rio de Janeiro por alguns meses como vigário na paróquia Nossa Senhora do Rosário, no Leme. Em 1999, passou a integrar a Associação Portuguesa de Escritores. De volta a França, entre 1999-2006, residiu em Paris, tendo desempenhado as seguintes funções: Capelão da Comunidade Católica Portuguesa de Sainte Marie des Batignolles; Capelão dos jovens artistas da Escola Rognoni; Capelão na Escola de Dança da Ópera de Paris (Nanterre); Secretário-geral do Centre d'Etudes du Saulchoir; Capelão fundador da Comunidade Católica Brasileira de Paris. Em 2004, assumiu a direção da Coleção de Espiritualidade «Sabedoria Cristã» da Paulinas Editora (Lisboa). Entre 2006-2009: em Tours, com funções de Capelão da Missão Estudante Universitária; Delegado diocesano dos Portugueses e Bibliotecário conventual. Entre 2009-2016: em Lyon, com funções de Bibliotecário conventual; Capelão dos Bateleiros-Barco a bordo do rio Saone; leccionou História da Espiritualidade Cristã na Universidade Católica de Lyon; Capelão Diocesano dos Portugueses de Lyon; Pároco da Igreja do Santo Nome de Jesus de Lyon; Exorcista na Diocese de Lyon. Reside em Paris desde 2016, onde é Director da Biblioteca do Saulchoir (biblioteca provincial e patrimonial da Província Dominicana de França), para além de exercer funções desde 2019 como Secretário-Geral da Província Dominicana de França e Capelão-adjunto da Comunidade Portuguesa de Notre-Dame d'Auteil. Em 2020, promoveu e traduziu, com acrescento de Introdução e notas, a publicação da biografia de São Bartolomeu dos Mártires, da autoria de Frei Luís de Granada, contemporâneo daquele insigne Arcebispo.
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Que Nada se Sabe
Ainda que a atividade poética do autor tenha começado lá longe, pelos anos de Estrasburgo, por onde se formou, em 1989, distendendo-se, depois, por outros espaços da França das migrações, que habitou e por onde ordenou o seu ministério de pregador, ela está assente, tem as suas raízes na Gouveia natal que evoca, frequentemente.
A génese deste Que Nada se Sabe surgiu da meditação sobre a temporalidade, especialmente neste 2020, cuja memória indelével se perpetuará.
Mas a continente e substante manação poética está sobremaneira caracterizada pelo seu prefaciador, o poeta Miguel Real: «É uma poesia delicada, lírica, por vezes doce, expressão do deleite, outras amarga, expressão de angústia, tecida de palavras suaves, mesmo quando exprimem algum infortúnio, habitados por uma cólera impaciente. Muitos dos poemas dialogam com um «tu» que, não raro, deve ser entendido como o eu do próprio poeta, um diálogo interior à sua consciência, mesmo quando se refere a objetos concretos.»
A génese deste Que Nada se Sabe surgiu da meditação sobre a temporalidade, especialmente neste 2020, cuja memória indelével se perpetuará.
Mas a continente e substante manação poética está sobremaneira caracterizada pelo seu prefaciador, o poeta Miguel Real: «É uma poesia delicada, lírica, por vezes doce, expressão do deleite, outras amarga, expressão de angústia, tecida de palavras suaves, mesmo quando exprimem algum infortúnio, habitados por uma cólera impaciente. Muitos dos poemas dialogam com um «tu» que, não raro, deve ser entendido como o eu do próprio poeta, um diálogo interior à sua consciência, mesmo quando se refere a objetos concretos.»