José Lopes Morgado
Biografia
Licenciatura em Arquitectura
(ESBAL), pós-graduação em
Conservação e Recuperação de
Edifícios e Monumentos (ESBAL),
mestrado em Cultura Arquitectónica
Moderna e Contemporânea (FA.UTL)
e doutoramento em Arquitectura na
especialidade de Teoria e História (FA.
ULisboa).
Membro do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD), e registado na Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Membro da Ordem dos Arquitectos. 1º prémio no Concurso Mundial para Jovens Arquitectos, UNESCO – UIA. Distinguido com vários outros prémios e menções honrosas.
Arquitecto em profissão liberal. Arquitecto no atelier Manuel Taínha. Senior architect na companhia Palmer & Turner Group, Hong Kong.
Signing architect na companhia Palmer & Turner, Macau.
Professor profissionalizado (ESE.IPS) do quadro do Ministério da Educação. Formador acreditado pelo Conselho Científico- -Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC).
Autor de uma sebenta académica de História da Arte.
Autor publicado em revistas e livros. A nível nacional e internacional, tem participação em conferências e congressos, organização e participação em exposições e concursos e produção de obras artísticas.
Membro do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD), e registado na Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Membro da Ordem dos Arquitectos. 1º prémio no Concurso Mundial para Jovens Arquitectos, UNESCO – UIA. Distinguido com vários outros prémios e menções honrosas.
Arquitecto em profissão liberal. Arquitecto no atelier Manuel Taínha. Senior architect na companhia Palmer & Turner Group, Hong Kong.
Signing architect na companhia Palmer & Turner, Macau.
Professor profissionalizado (ESE.IPS) do quadro do Ministério da Educação. Formador acreditado pelo Conselho Científico- -Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC).
Autor de uma sebenta académica de História da Arte.
Autor publicado em revistas e livros. A nível nacional e internacional, tem participação em conferências e congressos, organização e participação em exposições e concursos e produção de obras artísticas.
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Harmonia
A arquitectura é um bem, ética e esteticamente servindo o homem pela transformação do mundo em ambiente edificado, propício à sua sobrevivência; e, porém, a harmonia da arquitectura tem ainda por indagar um certo potencial ligado à vida humana, na perspectiva holística do saber da antropologia, sociologia, psicologia e medicina, bem como da filosofia e história.
A arquitectura não é neutra, e ao encorajar as nossas melhores inclinações, ela tem o poder de configurar as pessoas que vivem nela e, com isso, o poder de melhorar o mundo humano; ao evitar as dificuldades, nos eventos quotidianos, a arquitectura tem a capacidade de reequilibrar a nossa vida e, ao promover a acção de prevenção da saúde física e psíquica, está a gerar uma redentora terapia da alma, com um aristotélico potencial de efeito catártico. Dos conceitos de quadratura, tríade, díade e unidade, é valorizado o atributo da qualidade da arquitectura que propicia um aprazível equilíbrio, ao incorporar certas características intemporais verificáveis em exemplos de edifícios.
A coisa edificatória parte de uma necessidade, centra-se na comodidade, para atingir o prazer da beleza; e, como corolário da aplicação da tríade de Alberti, a harmonia da arquitectura origina uma perfeição concinitária que gera certos efeitos espirituais; este ponto de partida de uma harmonia catártica potencia o ponto de chegada para uma arquitectura catártica.
Ao convocar a memória, percepção e imaginação, a vivência humana propicia uma poética experiência fenomenológica da arquitectura, com consequências no fazer da boa obra de arquitectura, estabelecida numa responsável praxis.
A arquitectura não é neutra, e ao encorajar as nossas melhores inclinações, ela tem o poder de configurar as pessoas que vivem nela e, com isso, o poder de melhorar o mundo humano; ao evitar as dificuldades, nos eventos quotidianos, a arquitectura tem a capacidade de reequilibrar a nossa vida e, ao promover a acção de prevenção da saúde física e psíquica, está a gerar uma redentora terapia da alma, com um aristotélico potencial de efeito catártico. Dos conceitos de quadratura, tríade, díade e unidade, é valorizado o atributo da qualidade da arquitectura que propicia um aprazível equilíbrio, ao incorporar certas características intemporais verificáveis em exemplos de edifícios.
A coisa edificatória parte de uma necessidade, centra-se na comodidade, para atingir o prazer da beleza; e, como corolário da aplicação da tríade de Alberti, a harmonia da arquitectura origina uma perfeição concinitária que gera certos efeitos espirituais; este ponto de partida de uma harmonia catártica potencia o ponto de chegada para uma arquitectura catártica.
Ao convocar a memória, percepção e imaginação, a vivência humana propicia uma poética experiência fenomenológica da arquitectura, com consequências no fazer da boa obra de arquitectura, estabelecida numa responsável praxis.